Renda Fixa, Multimercado ou Ações: conheça os produtos e entenda qual é a melhor opção.
Nem todo mundo tem tempo para criar uma carteira de aplicações financeiras. Afinal, a escolha dos ativos exige estudo e bastante dedicação. Mas há uma solução ao mesmo tempo simples e eficaz para resolver esse problema: os diferentes tipos de fundos de investimento presentes no mercado.
Versáteis, esses Fundos atendem a diversos tipos de perfil e podem garantir tanto a segurança (quesito básico), quanto o aumento acelerado do seu patrimônio. Quer descobrir como eles funcionam e qual é o ideal para você? Acompanhe a seguir!
O que são fundos de investimento?
Em primeiro lugar, é preciso entender que os fundos têm uma lógica muito parecida com a dos condomínios.
Quando moramos em um apartamento, os moradores são responsáveis por bancar os gastos coletivos. Isso compreende a água, a portaria 24 horas, a limpeza, a gestão e assim por diante. Em troca do pagamento dessa taxa, todos têm a garantia de receber os serviços contratados, sem se preocupar com mais nada.
Com os fundos não é diferente. Neles, os participantes compram cotas que dão direito a receber os lucros gerados pelo conjunto de ativos. Para mantê-las, os aplicadores remuneram os gestores com uma taxa de administração – sobre a qual falaremos mais a seguir. Já à instituição responsável cabe a tarefa de comprar e vender os títulos que entreguem os resultados previstos.
Quais são as vantagens?
A principal vantagem oferecida por essa opção é a comodidade.
Primeiro porque os cotistas não terão o trabalho de compor as próprias cestas de investimentos, que serão montadas por especialistas financeiros que acompanham o mercado.
Em segundo lugar porque os fundos dão acesso a ativos que muitas vezes não estariam ao nosso alcance com custos elevados;
O que você deve observar?
Antes de considerar os tipos de fundos de investimento, no entanto, é importante estar atento aos custos. Como citamos, Fundos de Investimento possuem taxas de administração que incidem sobre o Patrimônio Líquido do Fundo.
Outro valor a ser considerado é a taxa de performance, que será paga nos casos em que se supera o benchmark.
O IOF para resgates antes de 30 dias também é cobrado, por isso, preste atenção nesse custo importante. O Imposto de Renda (IR) é outra taxa a ser levada em consideração. Ele vai de 22,5% a 15% para fundos de longo prazo e é de15% para fundos de ações. Com exceção dos Fundos de Ações, todos têm uma cobrança semestral antecipada dos tributos, que é conhecida como “come-cotas”, de 15%.
Quais são os tipos de fundos de investimento?
Assim como um condomínio conta com um regulamento, as aplicações também são regidas por regras. Elas são definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e estão descritas em documentos conhecidos como Regulamento.
No Regulamento temos acesso a todas as informações do Fundo, desde os mercados de atuação até custos, riscos e outras informações.
Vamos conhecer algumas opções?
Renda fixa
Fundos compostos em sua maioria por ativos como Títulos Públicos, Títulos Privados Financeiros ou Títulos Corporativos. Podem conter ativos de curto e longo prazos e oferecer ganhos iguais ou acima do CDI (unidade de referência de rentabilidade). Atendem a perfis conservadores e moderados.
Multimercados
São variedades flexíveis de investimentos, que podem mesclar cestas com ativos de renda fixa e variável – como ações e derivativos. O rendimento depende da estratégia adotada, mas o objetivo de retorno é superar o CDI. São direcionados para perfis moderados e agressivos.
Ações
Compostos exclusivamente por ações de empresas negociadas na Bolsa, são uma porta para quem deseja entrar no mundo da renda variável. Oferecem um portfólio diversificado e gestão profissional, com oportunidade de rendimentos superiores a Selic. Tem público de perfil agressivo.
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