Veja aqui os eventos da próxima semana
Principais Eventos e Indicadores
Próxima Semana
Na próxima semana teremos indicadores domésticos importantes. Relacionado à atividade o destaque certamente fica para o IBC-br de outubro. Nossa projeção para o indicador é de crescimento de 0,06% na comparação com o mês anterior de 2,96% na variação contra o mesmo período do ano anterior. Tal valor se baseia nos dados correspondentes de atividade que indicaram uma estabilidade da indústria, leva queda no varejo e um crescimento de serviços.
Relacionado à inflação teremos a divulgação do IPCA-15 (sexta-feira) de dezembro, nossa projeção é de deflação de 0,03%, pois como visto em indicadores correlatos como o IGP-10 e o IPCA do mês anterior, tem havido forte deflação nas agremiações relacionadas a transporte e habitação. No IPCA-15 de dezembro que será divulgado, acreditamos que estes efeitos também sejam sentidos, porém, em relação a energia elétrica deverá ocorrer menor intensidade, isto por que houve redução de somente um nível da bandeira tarifária frente a redução de dois níveis em novembro.
Por fim serão conhecidos os dados de fiscal como a Arrecadação Federal (quinta-feira) e Dívida Pública Federal (sexta-feira).
No exterior a agenda também é forte e terá como destaque a publicação na quarta-feira da decisão de política monetária do Fed, cuja expectativa de mercado é de aumento da taxa de juros de 2,25% para 2,50%.
Outro ponto de destaque serão os dados de inflação tanto para a zona do euro (segunda-feira) quanto dos Estados Unidos (sexta-feira).
Semana Anterior
Nesta semana os destaques da agenda econômica foram dois, a decisão de política monetária e a publicação da pesquisa mensal do comércio.
A decisão do Copom foi, conforme esperado por nós e pelo mercado, de manutenção da taxa de juros em 6,50% a.a. A novidade, em linha com a nossa expectativa, foi a retirada do trecho onde o Comitê especulava as condicionalidades para retirada gradual dos estímulos monetários. Além disso também houve revisão baixista da inflação projetada e explicitação da melhor avaliação do Banco Central sobre o balanço de riscos. Em linha com a comunicação do BCB, com o comportamento benigno da inflação corrente, com nossas projeções para a inflação e atividade econômica revisamos nossa expectativa de alta de taxa de juros para somente o primeiro trimestre de 2020 com altas graduais até 8%. Anteriormente esperávamos que o ciclo de alta de juros se iniciaria no último trimestre de 2019.
Já a PMC mostrou retração na margem de 0,4% nos segmentos do varejo restrito e de 0,2% no varejo ampliado. Na comparação com 2017 ambas as categorias apresentam alta de 2,0% e de 6,3%, respectivamente. No entanto o destaque foi para a queda de 2,5% do comércio de móveis e eletrodomésticos.
Rafael G. Cardoso, economista-chefe
rafael.cardoso@bancodaycoval.com.br
Antônio Castro
antonio.castro@bancodaycoval.com.br