O ano já está acabando. Assim, os indicadores também vão confirmando ou não as previsões do Governo e do Mercado.
Tivemos novidades importantes: O Banco Central reconheceu a redução das previsões de crescimento do PIB em 2021 e 2022, além de afirmar a continuidade da pressão inflacionária. Salientando que os indicadores de confiança de empresários e consumidores, que são utilizados para entendimento da atividade ao longo do trimestre corrente, recuaram nos últimos meses.
Assim, o resultado abaixo do esperado no terceiro trimestre e a piora nos prognósticos para o quarto reduzem a projeção de crescimento para 2021 e para 2022, segundo o Banco Central.
Já a FGV trouxe uma visão interessante de que a aceleração das importações nos últimos meses e a diminuição de ritmo das exportações pode levar o país a um superávit comercial abaixo do que se esperava do ano, tendo como reflexo os indicadores econômico, doméstico e cambial, apontado no boletim do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem.
O boletim ressalta, porém, que o saldo comercial do acumulado de 2021 até agora permanece robusto. Já que até o fechamento de novembro, o superávit de US$ 57,1 bilhões ainda é maior quando comparado com iguais períodos, desde 1997.
Entre janeiro e novembro de 2020 e de 2021, as exportações aumentaram em valor 34,2% e as importações, 39,1%, mostrando que produzimos muito, mesmo com a atividade econômica em recuperação.
Nessa ótica, 2021 foi melhor que 2020. 2022 promete ser melhor que 2021. Assim seguem os ciclos da vida, assim seguem os ciclos da economia!