O Censo do IBGE foi divulgado, com a população maior, sem considerar os Efeitos Pandêmicos.
A população brasileira chegou a 213,3 milhões em 2021, segundo nova estimativa divulgada na sexta-feira (dia 27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa um crescimento de 0,74% na comparação com a população estimada em 2020.
“Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à falta de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo”, afirmou o próprio IBGE.
Devido à pandemia, a taxa de mortalidade foi extremamente maior em relação à taxa de natalidade, que já vinha em queda nas últimas décadas.
Os números de uma contagem oficial da população, porém, só deverão ser conhecidos no final de 2022, ou seja, com a consolidação dos dados.
O que remonta esse panorama são dois fatores: uma população que tem uma expectativa de vida maior, que envelhece com mais saúde, mas que preocupa a Previdência Social, e que, na pirâmide etária, passaremos a ter cada dia um percentual muito menor de pessoas economicamente ativas contribuindo menos para arrecadações estratégicas, tais como para o FGTS e INSS, que deve, consequentemente, afetar as contas do país.
Esse fator de envelhecimento já era esperado e aconteceu com a Europa. Países como Portugal não renovam sua população desde 1996.
Na contramão, a situação brasileira torna-se positiva, pois remonta que evoluímos com acesso à saúde, melhores condições de vida, saneamento e escolaridade, ou seja, mesmo defasadas, as medidas governamentais das últimas décadas evoluíram.
Já para o empresário, uma atividade econômica mais pesada pode fortalecer nichos que caminham com o envelhecimento e também com programações para maior longevidade, tais como saúde e serviços.
E a adaptação do mercado nesses nichos serão imprescindíveis.