As perspectivas são as mesmas, mas, segundo o SEBRAE, apenas no primeiro semestre Micro, Pequenas empresas foram responsáveis pela criação de 2,1 milhões de negócios, sendo 35% a mais do que o registrado no primeiro semestre de 2020.
Essa confiança por parte do empresário mostra que mesmo com a crise econômica o país ainda é propício para investir. E acredita-se na recuperação no médio prazo.
Lembrando que as micro e pequenas empresas empregam parcelas expressivas da população e tendem a ter uma demora na automação dos processos, sendo cruciais na ajuda de criação de postos de trabalho, acelerando o ritmo da atividade econômica.
Mas o que preocupa neste momento são as cargas tributárias excessivas sobre a Pessoa Jurídica, que coloca o país em 5ª posição do ranking de países que mais tributam empresas, sendo cerca de 34% do lucro.
E para as micro empresas que estão no processo de consolidação e que ainda está engatinhando, essa carga tributária e crises sequenciais podem ser fatais.
Por outro lado, o movimento de mercado, com expansão dos negócios em e-commerce e trabalhos especializados, mostram que ramos mais qualificados, produtos exclusivos e serviços personalizados cairam no gosto dos consumidores, que estão mais exigentes com o que gastam a renda que está mais escassa.
2021 é, sem dúvida, o ano que remonta as condições dos empreendedores a arriscar diante de um novo momento nacional, e até mesmo internacional. Mas, enquanto isso aumentar o caixa e for estratégico na expansão ainda é inteligente, pois abertura de empresa no Brasil é desafiador, mas também tem um mercado consumidor relevante. E o empresário sabe que em tempos difíceis pode encontrar alguma oportunidade.