Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de +0,26% em setembro. O indicador ficou abaixo do esperado, uma vez que o consenso Refinitiv estimava inflação de 0,34%.
A variação positiva foi puxada pela gasolina, que subiu 2,80% no período. A inflação acumulada é de 3,50% em 2023 e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses anteriores.
Dos nove grupos analisados no IPCA, seis apresentaram alta no mês de setembro. O destaque ficou por conta do grupo de Transportes, com aumento de 1,4% no período.
Além da alta da gasolina, as passagens aéreas também tiveram incremento significativo, subindo 13,47% no mês.
Outro grupo relevante em termos de altas foi Habitação, com aumento de 0,47% em comparação a agosto. A energia elétrica domiciliar foi o item que mais contribuiu para o resultado, com alta de 0,99%.
Já entre os itens que apresentaram queda, Alimentação e Bebidas foi o grupo com maior peso, com deflação pelo quarto mês consecutivo. Em setembro, a redução foi de -0,71%.
Veja todos os resultados dos grupos:
· Alimentação e bebidas: -0,71%;
· Habitação: 0,47%;
· Artigos de residência: -0,58%;
· Vestuário: 0,38%;
· Transportes: 1,40%;
· Saúde e cuidados pessoais: 0,04%;
· Despesas pessoais: 0,45%;
· Educação: 0,05%;
· Comunicação: -0,11%.
Com o resultado do IPCA, o que esperar para os investimentos?
A elevação do IPCA pode impactar o movimento dos juros no país e, consequentemente, os investimentos.
Uma forma de se proteger da alta da inflação e, consequentemente, da redução do poder de compra, é investir em ativos atrelados à inflação.
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