No exterior, as bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, acompanhando o tom positivo de ontem em Wall Street, em meio a sinais de progresso no Congresso americano para desfazer o impasse em torno do teto da dívida dos EUA.
Negócios com ações da Evergrande, a gigante do setor imobiliário chinês que enfrenta uma grave crise de liquidez, continuam suspensos em Hong Kong.
Na China, os mercados acionários estão sem operar há uma semana por causa de um feriado, mas reabrem amanhã (08).
Na Europa, as bolsas operam em alta revertendo perdas do pregão anterior, também impulsionadas pelas notícias vindas dos EUA. Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios em alta, após surgir uma proposta de acordo provisório para que o teto da dívida dos EUA seja elevado até dezembro. Se o acordo se confirmar, afasta-se a possibilidade de um shutdown do governo americano no curto prazo.
Na agenda de indicadores, a produção industrial da Alemanha de agosto sofreu queda mensal de 4%, bem maior do que se esperava, segundo números publicados durante a madrugada. Ontem, já havia divulgado as encomendas à indústria, que tiveram um tombo de 7,7% nas encomendas à indústria no mesmo período.
Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed, o BC americano), assim como a dados dos EUA, incluindo a atualização semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego.
No Brasil, com a agenda fraca o investidor acompanha a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de política monetária do BC, Bruno Serra Fernandes, em evento do Banco de Compensações Internacionais (BIS).

Fonte: FGV, Bloomberg e Broadcast
Rafael G. Cardoso, economista-chefe
rafael.cardoso@bancodaycoval.com.br
Julio Mello de Barros, economista
julio.barros@bancodaycoval.com.br
Antônio Castro, analista econômico