Crédito Privado: como escolher e quais as vantagens de cada título?

Tempo de leitura: 4 minutos

Assim como o governo emite títulos do Tesouro Direto e os bancos emitem CDBs , as empresas podem fazer o mesmo para captar recursos para os seus projetos, e é isso que chamamos de crédito privado. Dentro da renda fixa, esses papéis costumam se destacar pela rentabilidade atrativa.

Se você deseja diversificar na renda fixa e aumentar a rentabilidade da sua carteira, investir em crédito privado pode ser uma ótima alternativa. Quer saber como escolher um título de crédito privado e quais as vantagens e pontos de atenção de cada tipo de papel? Então, leia este texto até o final. Boa leitura

Na hora de escolher um título de crédito privado, é importante analisar a relação entre o risco e o retorno proporcionados pelo papel.

O retorno é a taxa de remuneração. Mas e o risco? O principal fator de risco de um Crédito Privado é a inadimplência, e esse conceito está diretamente relacionado à saúde financeira do emissor.

Agências de rating classificam o risco de crédito de emissores de dívida e atribuem a eles uma nota ou classificação. Quanto melhor a saúde financeira do emissor (títulos com rating AAA), menor é o risco de crédito e menor a taxa de remuneração ou o prêmio de risco. O contrário também é válido.

Importante destacar que, do ponto de vista de precificação, partimos do que é chamado de ativo livre de risco e, a partir dele, podemos incorporar riscos adicionais e acréscimos de retorno ao avaliar outras opções de investimento.

Vale destacar que não há investimentos totalmente livres de risco, mas o ativo que é frequentemente utilizado como referência a essa categoria são títulos do governo, demonstrada pela curva de retorno DI no gráfico abaixo.

A diferença entre a curva DI (taxa de juros para cada vértice/vencimento) e cada curva considerando a qualidade do emissor (AAA, AA e A) representa o prêmio de risco ou o spread de crédito que reflete justamente o risco do emissor.

Logo, quanto menor a qualidade de crédito do emissor, maior será a taxa de remuneração do ativo.

Vantagens e pontos de atenção de cada título

Securitizados (CRI e CRA) 

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são ativos que derivam de uma operação de crédito.

Do ponto de vista do emissor (securitizadora), o CRI e o CRA são instrumentos de captação de recursos, junto ao investidor, tendo como destino financiar transações do mercado imobiliário (CRI) e do agronegócio (CRA) e lastreado em créditos desses setores.

Do ponto de vista do investidor, esses papéis são ativos de investimento que proporcionam o direito de receber remuneração pelo capital aplicado e devolução do principal.

Remuneração:

  • Pré
  • Pós
  • IPCA +

Vantagens:

  • Previsão do fluxo de caixa das remunerações e amortizações do título.
  • Regime fiduciário garante a segregação do risco do emissor. Em outras palavras, o patrimônio da emissora é segregado dos recebíveis.
  • Isenção de IR para pessoa física.
  • A rentabilidade oferecida tende a ser superior a outras opções de renda fixa, devido ao prazo mais longo e ao risco de crédito maior.

Pontos de atenção:

Prazo – costumam ter prazo de vencimento mais alongado. Sendo assim, é necessário ponderar se o prazo do investimento está de acordo com o objetivo para o montante aplicado nessa modalidade.

Risco de preço – os CRIs e CRAs podem ser negociados no mercado secundário, caso o investidor queira se desfazer do papel antes do vencimento. O preço do título estará submetido às condições de mercado no momento da liquidação antecipada, podendo ser superior ou inferior ao valor pago pelo papel no momento da aplicação.

Risco de crédito – ao investir em títulos de renda fixa, é fundamental avaliar o perfil de a solidez financeira dos emissores.  O objetivo é identificar bons pagadores e empresas financeiramente saudáveis. As agências de classificação de risco que atribuem notas para as empresas de acordo com o nível de risco de crédito são uma importante ferramenta nessa avaliação.

Não Financeiro e S.A (Debêntures e Debêntures de Infraestrutura)

Debêntures são títulos de dívida que conferem ao investidor o direito de receber remuneração pelo capital aplicado e a devolução do principal.

Para as empresas, os títulos emitidos são utilizados para financiar projetos de longo prazo.

Remuneração:

  • Pré
  • Pós
  • IPCA +

Vantagens:

  • Previsão do fluxo de caixa das remunerações e amortizações do título.
  • Isenção de IR para PF.
  • A rentabilidade oferecida tende a ser superior a outras opções de renda fixa, devido ao prazo mais longo e ao risco de crédito maior.

Os pontos de atenção são iguais aos de CRI e CRA:

Prazo – costumam ter prazo de vencimento mais alongado. Sendo assim, é necessário ponderar se o prazo do investimento está de acordo com o objetivo para o montante aplicado nessa modalidade.

Risco de preço – as debêntures podem ser negociadas no mercado secundário, caso o investidor queira se desfazer do papel antes do vencimento. O preço do título estará submetido às condições de mercado no momento da liquidação antecipada, podendo ser superior ou inferior ao valor pago pelo papel no momento da aplicação.

Risco de crédito – ao investir em títulos de renda ao investir em títulos de renda fixa, é fundamental avaliar o perfil de a solidez financeira dos emissores.  O objetivo é identificar bons pagadores e empresas financeiramente saudáveis. As agências de classificação de risco que atribuem notas para as empresas de acordo com o nível de risco de crédito são uma importante ferramenta nessa avaliação.

Conclusão

Investir em crédito privado pode ser uma estratégia inteligente para quem que deseja aumentar os ganhos e diversificar na renda fixa. Escolhendo com cuidado, você pode ter acesso a setores e empresas com um potencial incrível de crescimento e lucratividade.

Aqui no Daycoval, você tem acesso a uma grande variedade de títulos de crédito privado e pode investir de forma rápida e prática pelo App ou pela Web.

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