Copom reduz Taxa Selic para 11,75% a.a. Como investir neste cenário?

Tempo de leitura: 2 minutos

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira, 13, um corte de 0,5% na taxa básica de juros, a Selic, que agora alcança o patamar de 11,75% a.a.

Taxa Selic e IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação no país, teve variação positiva de 0,28% no mês de novembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou em de 4,68%, abaixo dos 4,82% observados na janela de 12 meses a partir do mês anterior. Dos nove grupos analisados no IPCA, sete apresentaram alta no mês de novembro.

O Banco Central, atento aos movimentos dos preços da economia, optou por uma postura mais flexível na condução da política monetária, entendendo que a inflação está sob controle e que houve espaço para um corte adicional na taxa de juros.

Como fica a renda fixa?

O recente corte na taxa básica de juros tem impacto imediato na redução da rentabilidade de todos os ativos que possuem indexação ao CDI e à Selic.

Sendo assim, papéis como CDB, LCI, LCA, Fundos DI e Tesouro Selic vão proporcionar um rendimento menor quando comparados a períodos anteriores, visto que estamos em um momento de afrouxamento na condução da política monetária.

De qualquer forma, vale destacar que mesmo com o corte recente, o patamar de taxa de juros permanece proporcionando ganhos interessantes.

Entretanto, salientamos que, segundo as expectativas do mercado divulgadas no Boletim Focus, a taxa Selic deve passar por cortes sucessivos nos anos seguintes, movimento este que tende a reduzir a atratividade da renda fixa pós-fixada em um futuro próximo.

Diante disso, é fundamental diversificar os investimentos para preservar o potencial de retorno.

Com a diversificação por meio da aplicação em múltiplos ativos de classes distintas, é possível otimizar o retorno da sua carteira de investimentos com boa gestão de risco. Constituindo, desta forma, um portfólio robusto e resiliente frente às mudanças de cenário.

Algumas opções para melhorar a relação risco/retorno da sua carteira, considerando o cenário de queda nos juros, são: títulos prefixados, títulos de crédito privado, ações, fundos de renda fixa ativos, fundos multimercado, fundos de ações etc.

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