Os Fundos Imobiliários (FIIs) são alguns dos ativos preferidos dos investidores que desejam iniciar os investimentos em renda variável. Para isso, encontrar a carteira de FIIs recomendada é muito importante.
Os FIIs, como também é conhecida essa classe de ativos, são investimentos destinados à aplicação no mercado imobiliário.
Sendo assim, a constituição de FIIs é geralmente realizada por gestoras especializadas, que captam recursos junto aos investidores por meio de instituições financeiras
Essa captação de recursos é realizada por meio da venda de cotas, as quais podem ser utilizadas para a aquisição de títulos e valores mobiliários ligados ao setor.
Os Fundos Imobiliários são bastante requisitados devido a algumas de suas características e benefícios.
Neste artigo, você conhecerá a importância de investir em FIIs e saberá como montar uma carteira de FIIs, bem como escolher os mais indicados para seus objetivos. Boa leitura!
O que é uma carteira de FIIs recomendada?
Uma carteira recomendada de FIIs é uma seleção de Fundos de Investimento Imobiliário elaborada por especialistas de instituições financeiras, com o objetivo de orientar investidores na diversificação de seus portfólios e na maximização de resultados.
Essas carteiras são criadas com base em análises criteriosas, levando em consideração fatores como o desempenho histórico dos fundos, a qualidade dos ativos imobiliários, as tendências econômicas e a liquidez de mercado.
Isso oferece aos investidores uma estratégia embasada e alinhada às melhores oportunidades do momento.
Veja a carteira recomenda de FIIs do Banco Daycoval:
*Referente a dezembro/2024
Por que montar uma carteira de FIIs?
Investir em Fundos Imobiliários pode ser uma excelente opção para quem quer começar a investir e até fazer uma renda extra mensalmente.
Eles podem ser uma boa alternativa por diversas razões, como a diversificação de carteira, acessibilidade, renda passiva, liquidez, transparência e rentabilidade.
Veja a seguir os motivos:
- diversificação: com os FIIs você não coloca todo o seu dinheiro em um único ativo, ajudando na diminuição dos riscos. É muito comum encontrarmos portfólios com diferentes imóveis e títulos.
- acessibilidade: talvez comprar um imóvel não esteja em seus planos. Com os FIIs, você pode investir sem ter um imóvel, com valores menores de cotas que são mais acessíveis.
- renda passiva: com a distribuição regular dos rendimentos dos aluguéis dos imóveis que compõem o fundo, você consegue receber uma renda passiva mensal. Isso porque, os FIIs precisam distribuir no mínimo 95% do lucro-caixa do semestre.
- liquidez: as cotas de FIIs são negociadas na Bolsa de Valores, o que facilita a compra e venda, assim como a liquidez. As cotas de FIIs são negociadas na Bolsa de Valores, o que pode facilitar a compra e venda, dependendo da liquidez do ativo no mercado.
- transparência: os FIIs são investimentos com a obrigação de divulgar as informações sobre a sua performance, propriedades e rendimentos. Com isso, você consegue ter transparência e fazer escolhas informadas.
- rentabilidade: a rentabilidade mensal dos FIIs é determinada pela Dividend Yield (DY). O Dividend Yield (DY) mensal de um fundo pode variar, e valores ao redor de 0,50% podem ser atrativos dependendo do mercado e da estratégia do investidor.
- tributação: Os rendimentos distribuídos pelos FIIs são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, desde que cumpram certos requisitos. No entanto, os ganhos de capital na venda de cotas estão sujeitos à tributação.
Como montar uma carteira de FIIs recomendada?
Montar uma carteira de FIIs recomendada por especialistas da área não é tão difícil quanto parece e pode ser uma boa forma de começar a investir no mercado imobiliário. Confira algumas dicas a seguir!
Defina os seus objetivos
Antes de começar a investir, é preciso analisar e definir os seus objetivos financeiros. Para isso, você pode analisar se deseja investir a curto, médio ou longo prazo e se deseja receber rendimentos mensais para complementar a renda (investimentos de renda passiva).
Após responder a essas perguntas, você deve definir agora se deseja ver um crescimento do seu capital com a busca da valorização do investimento ao longo do tempo. Além disso, é importante analisar as tributações envolvidas no seu investimento.
Conheça os tipos de FIIs disponíveis
Antes de investir, é importante que você conheça os diferentes tipos de Fundos Imobiliários disponíveis no mercado, para ajudar na escolha de qual investir. Veja sobre cada um abaixo.
Fundos Imobiliários de Tijolo
Os Fundos Imobiliários de Tijolo são investimentos em imóveis físicos, como prédios comerciais, shoppings centers, hotéis e outros tipos de propriedades.
A geração de renda proveniente de aluguéis pagos pelos inquilinos que ocupam esses imóveis é a principal característica desse investimento.
Além da renda do aluguel, os FIIs de Tijolo podem se beneficiar da valorização dos imóveis ao longo do tempo, o que significa que se os valores dos imóveis aumentam, o patrimônio do fundo cresce e aumenta proporcionalmente o valor das cotas para os investidores.
Mas é importante lembrar que esses fundos possuem riscos, como a desocupação dos imóveis. Se um imóvel fica desocupado, a renda do fundo pode diminuir, o que impacta nos rendimentos distribuídos aos cotistas.
Fundos Imobiliários de Fundos de Fundos
Os Fundos Imobiliários de Fundos são conhecidos como FOFs e eles são fundos que investem em cotas de outros FIIs.
Esse tipo de investimento proporciona uma diversificação mais ampla para os investidores, pois eles possuem uma carteira composta por diversos fundos imobiliários.
Uma das vantagens dos FOFs é a diversificação e a redução de risco ao distribuir o investimento entre outros fundos imobiliários.
Além disso, eles são geridos por profissionais que selecionam os melhores FIIs para compor a carteira do fundo, sendo vantajoso para os investidores contar com a ajuda de um especialista.
Porém, essa gestão ativa e a diversificação possuem um custo, refletido em taxas de administração geralmente mais altas do que as cobradas por outros tipos de fundos.
Fundos Imobiliários de Papel
Por fim, este tipo de fundo investe em títulos de dívidas ligadas ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e outros ativos financeiros.
Os Fundos Imobiliários de Papel oferecem uma renda baseada nos juros dos títulos em que investem. Uma característica desses fundos é que sua renda provém de títulos de dívida imobiliária, reduzindo a dependência de imóveis físicos, mas sujeitos a variações no mercado de crédito.
Analise exemplos práticos de carteira de FIIs
Para montar a sua carteira de FIIs, você pode levar em consideração o seu perfil de investidor e assim, traçar estratégias de acordo com o perfil conservador, moderado e arrojado. Veja alguns exemplos práticos.
Conservador
Para esse perfil de investidor, a estabilidade é o que mais importa. A carteira tende a ser composta por FIIs que investem em ativos imobiliários sólidos, oferecendo menor risco e visando à preservação de capital.
Sendo assim, os investidores desse perfil podem optar por FIIs de Papel, que investem em CRIs e outros ativos de renda fixa imobiliária.
Veja um exemplo de carteira conservadora:
- FII de Papel (60%) / FII de Tijolo (40%)
Moderado
O perfil moderado busca um equilíbrio entre os diferentes tipos de FIIs disponíveis, com a distribuição de capital entre os mais estáveis e os que oferecem potencial de valorização.
Esta é uma carteira diversificada que pode absorver certos riscos em busca de retornos mais atraentes.
Exemplo de carteira moderada:
- FII de Papel (30%) / FII de Tijolo (70%)
Arrojado
Os investidores de perfil arrojado estão mais dispostos a assumir mais riscos em troca da valorização do investimento.
A carteira do arrojado pode ser focada em FIIs que possuem portfólios com alto potencial de valorização, incluindo setores mais voláteis ou em expansão, como o de loteamentos, hospitais ou hotéis.
Exemplo de carteira arrojada:
- FII de Papel (20%) / FII de Tijolo (80%)
É importante ressaltar que a composição das carteiras pode mudar conforme as condições de mercado e os objetivos específicos de cada investidor.
A composição das carteiras pode mudar conforme as condições de mercado, o desempenho dos fundos e as alterações no perfil de risco do investidor.
Dessa forma, é importante fazer a revisão periódica da carteira para ajustes estratégicos. Além disso, vale lembrar que esta análise não constitui uma recomendação de investimento.
Por isso, é fundamental realizar uma análise detalhada ou buscar aconselhamento de um profissional antes de tomar qualquer decisão de investimento.
Escolha os melhores FIIs para compor a carteira
Para compor a sua carteira de FIIs, é preciso analisar alguns indicadores financeiros que impactam diretamente a performance do potencial do fundo de investimento.
O primeiro deles é o DY, um dos indicadores mais olhados pelos investidores. Ele mede o retorno em relação ao preço da cota do investimento. Um DY alto pode ser atrativo, porém é preciso estar alerta para não cair em armadilhas de fundos com rendimentos não sustentáveis.
O Preço sobre Valor Patrimonial (P/VPA), compara o preço de mercado da cota da FII com o seu valor patrimonial. Valores próximos ou abaixo de 1 podem indicar que o FII está sendo negociado por um preço justo ou abaixo do seu valor patrimonial.
Para os FIIs que investem em imóveis, a taxa de vacância revela a porcentagem de espaço não alugado. Sendo assim, altas taxas podem ser um sinal de alerta, pois impactam diretamente na capacidade do fundo de gerar renda.
Por último, é importante levar em consideração uma boa gestão. Para isso, procure fundos que sejam geridos por equipes experientes e com histórico comprovado. A transparência e as políticas de governança também são indicativos da seriedade do FII.
Use estratégias de diversificação
Diversificar a sua carteira é um dos princípios básicos para mitigar riscos em investimentos. Quando se trata dos FIIs, existem algumas maneiras de fazer a diversificação de várias maneiras.
A primeira pode ser por tipo de investimento. Existem FIIs de shoppings, escritórios, galpões logísticos e outros. Cada tipo irá responder de forma diferente aos ciclos econômicos.
A segunda forma é a diversificação pelos setores econômicos que compreendem os FIIs, como escritórios, logísticos e varejo.
E por último, é buscar investir em fundos que possuam propriedades em diferentes regiões do Brasil, mitigando riscos relacionados a oscilações econômicas locais.
Como investir em FIIs?
Investir em FIIs é mais simples do que parece. Você precisa apenas estudar sobre o mercado, abrir uma conta em um banco e começar a investir.
Para escolher os FIIs que deseja investir, é necessário basear-se em uma boa análise dos indicadores e da diversificação dos investimentos.
Mas você não precisa fazer tudo isso sozinho. O Banco Daycoval pode te ajudar!
No Daycoval com uma equipe de gestão especializada em investimentos de renda variável, que apoia todos os clientes na alocação de ativos, buscando a otimização dos resultados com profissionais experientes e um portfólio amplo de investimentos.
Com a orientação especializada, você pode selecionar as opções que melhor se alinham aos seus objetivos financeiros e perfil de risco, para assim conseguir montar uma carteira de FIIs e ter uma renda extra de forma segura e rentável.
Conclusão
Investir em FIIs pode ser uma excelente maneira de gerar renda e diversificar seus investimentos.
Nesse sentido, investir uma carteira de FIIs recomendada por especialistas ou após análises, pode te ajudar a gerar renda passiva e aumentar seu patrimônio.
Além disso, com uma estratégia de diversificação bem-estruturada, suas chances de construir uma carteira robusta e rentável aumentam significativamente.
Mas lembre-se de que a educação financeira é a maior aliada nesse processo. Buscar informações quando se vai começar a investir é primordial e até mesmo para quem já está mais experiente em investimentos.
Vamos começar a investir juntos? Conte com o Daycoval para isso!
