Você procura por ganhos além da caderneta para ter uma vida mais tranquila? Veja onde investir pouco dinheiro com segurança!
Quando temos o objetivo de subir na vida, é comum assumirmos riscos: fazer cursos, abrir o próprio negócio, ocupar cargos que paguem menos hoje com a promessa de entregar mais no futuro… Todos são cenários possíveis, que exigem um uso racional dos recursos financeiros e, consequentemente, uma busca por onde investir pouco dinheiro com segurança e rentabilidade.
Nesses casos, a poupança costuma ser um dos destinos mais recorridos. Mas, ela está longe de oferecer os melhores ganhos. Quer entender porquê a caderneta é desvantajosa e quais opções são mais interessantes? Confira a seguir:
Sumário
ToggleComo a poupança é calculada
A popularidade da poupança está enraizada na nossa cultura. O investimento, que existe desde o século XIX, virou sinônimo de confiabilidade e ganhos para gerações e gerações. Mas, ao ser comparada a outras alternativas, ela fica atrás no quesito rendimento.
Para compreender isso, é preciso descobrir como os seus retornos são calculados. Vamos lá?
Quando a Selic, a taxa básica de juros, fica abaixo de 8,5%, o Governo estabelece que a aplicação deve remunerar apenas 70% do indicador econômico, mais a Taxa Referencial (TR) – a qual faz pouca diferença no resultado. Logo, com os juros básicos a 6,5% ao ano, a caderneta oferece aos investidores 0,37% ao mês, ou 4,44% anuais, se não houver mudanças nesse índice.
No entanto, se considerarmos o CDI, taxa muito próxima da Selic e que é usada como base para uma série de outros investimentos – como mostraremos adiante –, os lucros anuais ficam em 6,39%, ou 0,53% ao mês.
Vamos fazer um exercício rápido?
Se você colocar R$ 10 mil na caderneta e R$ 10 mil em uma aplicação que dê 100% do CDI, ao fim de 12 meses o lucro bruto será o seguinte:
- Poupança: R$ 10.453.
- CDI: R$ 10.654.
Observe que, mesmo ao descontarmos os 17,5% do Imposto de Renda (IR) sobre os ganhos da segunda opção, que incide num prazo de um a dois anos, você ficará com R$ 10.539,55 líquidos. Ou seja, mais que a poupança.
Agora, imagine a diferença por um tempo mais longo!
Renda fixa: onde investir pouco dinheiro
Os investimentos que seguem índices da economia, como CDI, Selic e taxas de inflação, são chamados de renda fixa. Isso ocorre porque eles representam ganhos previsíveis e de baixo risco. Entre os exemplos estão o Tesouro Direto, o CDB, a LCI, a LCA, os fundos de renda fixa e… a poupança!
Com exceção dos fundos e do Tesouro, todos contam com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), um instrumento que assegura até R$ 250 mil por CPF e instituição, ou um teto de R$ 1 milhão por investidor, em caso de quebra do órgão emissor.
Logo, uma aplicação que remunera em 100% do CDI – ou mesmo mais – tem as mesmas garantias da caderneta. Depois de descobrir tudo isso, que tal conhecer algumas das opções mais populares?
CDB
O Certificado de Depósito Bancário consiste num “empréstimo” feito pelos investidores aos bancos, que usam os recursos para viabilizar operações dentro da própria instituição. Podem ser pós-fixados – com ganhos estabelecidos no momento do resgate – ou prefixados – com retornos determinados na contratação. Como vantagem, podem oferecer índices superiores ao CDI e não exigem altas aplicações. No entanto, estão sujeitos à tabela regressiva do IR e podem ter períodos de carência de seis meses, ou mais.
LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliária e do Agronegócio, respectivamente, são ferramentas usadas por instituições financeiras para captar dinheiro para financiar os dois setores. Assim como o CDB, oferecem títulos pós e prefixados e têm rentabilidade baseada principalmente no CDI. A diferença para o investidor, porém, é que não há cobrança de IR, o que potencializa os lucros. Entretanto, têm carência mais longa, o que afeta estratégias de investimentos de curto prazo.
Fundos de investimento
Os fundos são oferecidos por instituições, como bancos e corretoras, com o objetivo de alcançar uma determinada meta aos cotistas, como ganhos próximos ou superiores ao CDI. Eles dão comodidade para quem não tem tempo de administrar a carteira de investimentos e realizar compras e vendas de títulos para manter os lucros desejados. Além disso, têm alta liquidez – facilidade de saque – e possuem uma ampla gama de escolhas dentro da renda fixa, como os referenciados e de crédito privado.
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