De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,28% em novembro. O resultado veio baixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,30%.
Com isso, a inflação acumulada no ano é de 4,04% e, nos últimos 12 meses, a alta é de 4,68%.
A meta da inflação estipulada pelo Banco Central é de 3,25% em 2023, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Sumário
ToggleA alta dos alimentos impactou o resultado
Dos nove grupos pesquisados, Alimentação e bebidas apresentou a maior variação positiva (0,63%), além do maior impacto no índice geral (0,13 p.p.)
Além disso, outros cinco grupos registraram elevação no período, com destaque para Habitação (0,48%) e Transportes (0,27%), que tiveram variações acentuadas na composição total, (0,07 p.p. e 0,06 p.p., respectivamente.
Veja o resultado de todos os grupos:
- Alimentação e bebidas: 0,63%;
- Habitação: 0,48%;
- Artigos de residência: -0,42%;
- Vestuário: -0,35%;
- Transportes: 0,27%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,08%;
- Despesas pessoais: 0,58%;
- Educação: 0,02%;
- Comunicação: -0,50%.
Com o resultado do IPCA, o que esperar para os investimentos?
A alta do IPCA pode trazer impactos para os rumos dos juros no país e, consequentemente, para os investimentos.
Optar por ativos que sejam atrelados ao IPCA é sempre uma forma de preservar o seu poder de comprar e garantir uma rentabilidade acima da inflação mesmo diante das variações da economia.
Separamos uma lista de produtos para você investir e fazer o seu dinheiro render acima da inflação:
- Tesouro IPCA+ (NTN-B);
- Títulos de Renda Fixa privada atrelados ao IPCA, como CDB, LCI e LCA;
- Títulos de Crédito Privado atrelados ao IPCA, como CRI, CRA e Debêntures;
- Fundos de Investimento e ETFs que visam acompanhar o índice IMA-B, que é uma carteira teórica formada por títulos atrelados a inflação.