Puxado pela alta dos preços das passagens aéreas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,24% em outubro. No ano, a inflação acumulada é de 3,75% e, nos últimos 12 meses, de 4,82%.
O indicador divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou abaixo do que era esperado pelo mercado.
De acordo com o consenso Refinitiv, a expectativa era de alta de 0,29% no mês e 4,87% em 12 meses.
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ToggleAlta nas passagens aéreas puxou a variação positiva
Dos nove grupos que formam o IPCA, oito apresentaram alta no mês de outubro, com destaque para Artigos de Residência (0,46%) e Vestuário (0,45%).
O resultado foi puxado principalmente pelo preço das passagens aéreas, que tiveram alta de 23,70% em relação ao mês passado.
Entretanto, ainda dentro do grupo Transportes, a gasolina e o etanol apresentaram queda de -1,53% e -0,96%, respectivamente.
No grupo de Alimentação e bebidas, que havia apresentado quatro deflações consecutivas, a alimentação no domicílio subiu 0,27%, impulsionada pela alta nos preços da batata-inglesa (11,23%), da cebola (8,46%), das frutas (3,06%), do arroz (2,99%) e das carnes (0,53%).
Veja o resultado de todos os grupos:
- Alimentação e bebidas: 0,31%;
- Habitação: 0,02%;
- Artigos de residência: 0,46%;
- Vestuário: 0,45%;
- Transportes: 0,35%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,32%;
- Despesas pessoais: 0,27%;
- Educação: 0,05%;
Com a alta do IPCA, o que esperar para os investimentos?
A elevação do IPCA pode trazer impactos para os rumos dos juros no país e, consequentemente, para os investimentos.
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