A busca por opções que ofereçam segurança e um bom retorno é muito frequente. E, entre as diversas alternativas disponíveis, a renda fixa ganha destaque pela por ser um investimento mais conservador.
Mas qual é o melhor investimento de renda fixa e por que investir nessa modalidade?
É exatamente sobre isso que iremos falar neste artigo. Você vai saber quais são as características dessa modalidade de investimento, quais são as principais aplicações e como escolher a melhor alternativa. Boa leitura!
Sumário
Toggle- O que é a renda fixa?
- Como funciona o investimento em renda fixa?
- Qual é a rentabilidade e o rendimento da renda fixa?
- Quais são os principais tipos de investimento de renda fixa? Confira 6 opções!
- Qual é o melhor investimento em renda fixa hoje?
- Como escolher o melhor investimento de renda fixa em 5 passos?
- Por que é importante diversificar os investimentos de renda fixa?
- Afinal, como investir na renda fixa?
- Conclusão
O que é a renda fixa?
A renda fixa é uma categoria de investimento na qual o investidor empresta dinheiro a um emissor, que pode ser o governo, instituições financeiras ou empresas. Em troca, ele recebe juros ao longo do tempo.
Esses investimentos são conhecidos pela maior segurança em comparação com a renda variável, e alguns, como os títulos de renda fixa pré-fixados, oferecem um retorno mais previsível, pois as regras de remuneração são definidas previamente.
No entanto, é importante destacar que os investimentos em renda fixa também podem ser afetados pelas oscilações do mercado, embora em menor intensidade quando comparados à renda variável, como o mercado de ações, onde os retornos são geralmente mais incertos.
Se você está começando no mundo dos investimentos, vale a pena se aprofundar nessa classe de ativos para depois desbravar opções mais arriscadas.
Na renda fixa, fica mais fácil planejar e alcançar um objetivo financeiro, uma vez que você tem muito mais controle da situação em comparação com outras modalidades de investimento.
Por exemplo, se você investe em um título com juros prefixados de 13% ao ano, no vencimento, você receberá a remuneração combinada. Não tem surpresas, desde que o investidor mantenha o título até o vencimento.
Não à toa, essa modalidade está em franco crescimento: segundo dados da B3, o número de pessoas físicas que operam renda fixa na bolsa foi de 17,7 milhões, em setembro de 2024.
Como funciona o investimento em renda fixa?
Basicamente, ao adquirir um título de renda fixa, o investidor está ’emprestando’ recursos a uma instituição.
Em troca, ele recebe a promessa de ter o valor aplicado devolvido em uma data futura, acrescido de juros, que compensam o período em que o dinheiro foi disponibilizado.
Todos os detalhes desta transação – como prazos, taxas de juros, índices de correção e condições de negociação – são definidos no momento da aplicação.
Os títulos de renda fixa podem ser emitidos por bancos (CDB, LCI, LCA), empresas (CRI, CRA e Debentures) ou pelo governo (Títulos Públicos), ou seja, são eles que tomam o dinheiro emprestado.
Embora o mecanismo de funcionamento seja parecido para todos os tipos de títulos, independente de quem seja o emissor, é crucial destacar que renda fixa não significa retorno garantido. Esses ativos também estão expostos a riscos de crédito e de mercado.
Saiba mais sobre o funcionamento da renda fixa:
A segurança também é um fator muito importante da renda fixa. Não só pela previsibilidade da rentabilidade, mas também por conta do Fundo Garantidor de Créditos, o FGC.
Esta entidade garante as aplicações de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
O valor máximo garantido para investimentos com o mesmo CPF em bancos diferentes é de R$ 1 milhão em 4 anos seguidos.
Contudo, vale saber que nem todos os títulos da renda fixa têm garantia do FGC, como é o caso de CRI, CRA, debêntures e fundos de renda fixa.
Qual é a rentabilidade e o rendimento da renda fixa?
A rentabilidade da renda fixa depende tanto do tipo de investimento escolhido quanto das condições de mercado.
Títulos de renda fixa com retornos prefixados tendem a se beneficiar em cenários de queda da taxa Selic, já que a remuneração é definida antecipadamente, favorecendo quem já investiu antes da redução dos juros.
Por outro lado, investimentos pós-fixados, atrelados a indexadores como o CDI, se tornam mais atrativos quando a Selic está em alta, pois o CDI acompanha esse movimento.
De forma geral, os investimentos em renda fixa podem se tornar mais vantajosos em períodos de elevação da Selic, especialmente os que oferecem uma maior porcentagem do CDI ou que possuem taxas prefixadas competitivas.
Exemplos disso são o CDB Daycoval com 110% do CDI e liquidez diária, ou o CDB Daycoval pré-fixado com 13% ao ano e vencimento em 3 anos.
O que é o rendimento líquido na renda fixa?
O rendimento líquido na renda fixa se refere ao retorno após a dedução de taxas, impostos e descontos.
Isso representa o valor final que você receberá em mãos no momento do resgate.
É importante ter em mente que esses valores podem variar de acordo com o tipo de investimento e as variações do mercado financeiro.
Uma LCI, por exemplo, é isenta de Imposto de Renda. Mas isso não significa necessariamente que sua rentabilidade líquida será sempre maior do que um investimento tributado.
Sendo assim, é essencial que, na hora de investir, você considere não apenas a rentabilidade bruta da aplicação, mas também o rendimento líquido, que é o que de fato impactará a performance da sua carteira e o crescimento do seu patrimônio.
O que é o rendimento real na renda fixa?
O rendimento real de uma aplicação desconta a inflação durante o período do investimento. Para calculá-lo, basta deduzir o IPCA, que é o medidor oficial da inflação no país, da rentabilidade líquida de um ativo.
Assim, o retorno em questão é ajustado ao poder de compra atual, proporcionando uma perspectiva mais precisa da performance da aplicação.
Garantir que o seu investimento esteja rendendo acima da inflação é uma forma de proteger o seu patrimônio e poder de compra.
Dessa forma, especialmente no longo prazo, é imprescindível que você considere o rendimento real do investimento para obter ganhos verdadeiros.
Quais são os principais tipos de investimento de renda fixa? Confira 6 opções!
Para entender qual é o melhor investimento de renda fixa para as suas necessidades e perfil de investidor, vale a pena conhecer os principais produtos a fundo.
E, para isso, escolhemos algumas opções de sucesso no mercado. Esses são os ativos que vamos explorar e conhecer mais a fundo, confira:
- CDB (Certificados de Depósito Bancário);
- Tesouro Direto;
- Debêntures;
- Fundos de renda fixa;
- LCI e LCA (Letra de Crédito Imobiliário e do Agronegócio);
- CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio).
1. CDB (Certificados de Depósito Bancário)
Os CDBs são emitidos por bancos com a finalidade de captar recursos. O investidor empresta dinheiro ao banco e recebe juros sobre o montante investido.
A taxa de retorno pode variar de acordo com o prazo e a instituição emissora. Além disso, os CDBs contam com a proteção do FGC.
2. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do governo que permite a compra de títulos públicos. Com diferentes tipos, como Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+, é uma opção considerada segura e acessível para diversos perfis de investidores.
Na prática, ao investir em um título do tesouro, é como se você estivesse emprestando dinheiro para o governo para receber juros.
3. Debêntures
As debêntures são títulos emitidos por empresas para financiar seus projetos e operações. Quem investe em debêntures empresta dinheiro a uma empresa em troca de juros.
Essa é uma forma prática de investir no mercado corporativo sem se expor às oscilações da renda variável.
4. Fundos de renda fixa
Os fundos de renda fixa reúnem diversos ativos dessa categoria, como títulos públicos e privados.
Tenha em mente que para um fundo ser considerado de renda fixa precisa possuir ao menos 80% das alocações em aplicações de renda fixa e os outros 20% podem ser em outros derivativos.
Outro ponto importante é que este tipo de investimento tem cobrança de taxa de administração, o que impacta o rendimento líquido.
Eles oferecem diversificação e gestão profissional para os investidores, sendo uma excelente opção para quem busca comodidade e não deseja administrar os investimentos diretamente.
5. LCI e LCA (Letra de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)
Esses são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras, destinados a financiar setores específicos, como o agronegócio (LCA) e o mercado imobiliário (LCI).
Além de serem uma ótima alternativa para quem quer investir no agronegócio e no mercado imobiliário, as LCIs e LCAs têm a excelente vantagem de serem isentas de Imposto de Renda.
6. CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio)
Esses títulos representam créditos originados de negócios imobiliários ou agrícolas e são uma forma de investir nesses setores.
Eles oferecem uma oportunidade de exposição a mercados específicos, diversificando ainda mais a carteira de investimentos.
Os papéis não são emitidos por bancos, como no caso das LCIs e LCAs, e sim por securitizadoras.
De forma prática, a securitização é um mecanismo que converte créditos a receber de empresas em papéis que podem ser comprados por investidores.
Qual é o melhor investimento em renda fixa hoje?
A escolha do melhor investimento em renda fixa é uma decisão que varia de acordo com o perfil do investidor, seus objetivos financeiros e o cenário econômico.
Portanto, não existe uma única alternativa. Avaliar taxas, prazos e riscos ajuda a tomar decisões informadas.
Quando a Selic está em um ciclo de altas, os títulos pós-fixados, que acompanham esse indicador, são opções que apresentam boa rentabilidade.
Atente-se, apenas, à importância da diversificação: isso significa distribuir seus investimentos entre diferentes tipos de ativos.
Dessa forma, você pode capturar oportunidades e mitigar riscos em diferentes cenários econômicos.
Como escolher o melhor investimento de renda fixa em 5 passos?
A escolha do melhor investimento em renda fixa deve ser feita de maneira cuidadosa e estratégica.
O primeiro passo é entender seu perfil de investidor, que pode variar entre conservador, moderado e arrojado.
Investidores conservadores tendem a priorizar a segurança, enquanto investidores arrojados podem aceitar mais riscos em troca de retornos mais altos.
1. Defina seus objetivos financeiros
Antes de decidir onde aplicar seu dinheiro, é essencial definir suas metas financeiras. Você está economizando para a aposentadoria, para a compra de um imóvel ou para a educação dos filhos?
A resposta a essa pergunta ajudará a determinar o prazo e o tipo de investimento mais adequado.
Investimentos de curto prazo, como o Tesouro Selic, podem ser mais apropriados para metas imediatas, enquanto investimentos de longo prazo, como debêntures e CDBs, podem oferecer melhores retornos.
2. Conheça as taxas de juros e o cenário econômico
A taxa Selic influencia diretamente os rendimentos dos investimentos em renda fixa. Em um cenário de queda da Selic, títulos prefixados tendem a se tornar mais atraentes.
Por outro lado, em um cenário de alta, os títulos atrelados à inflação podem garantir retornos reais mais seguros.
Acompanhar as decisões do Banco Central e as projeções econômicas é crucial para ajustar suas escolhas de investimento.
3. Avalie as opções de investimento
Considere os diferentes tipos de investimentos em renda fixa disponíveis.
A diversificação entre diferentes ativos pode oferecer uma combinação equilibrada de segurança e rendimento.
4. Analise os riscos
Todo investimento envolve riscos, e a renda fixa não é exceção.
Avalie o risco de crédito (principalmente em debêntures e CDBs) e a liquidez dos ativos. Sempre verifique a classificação de risco dos títulos e as garantias oferecidas.
5. Considere os impostos
A tributação é outro fator a ser considerado.
Títulos como LCIs e LCAs são isentos de Imposto de Renda, o que pode torná-los uma opção atraente, dependendo do seu perfil e objetivos.
Por que é importante diversificar os investimentos de renda fixa?
Diversificação é um conceito fundamental em investimentos e, no contexto da renda fixa, ela se torna ainda mais crucial para a construção de uma carteira sólida e resistente às flutuações econômicas.
Aqui estão algumas razões pelas quais diversificar seus investimentos em renda fixa é vital.
Redução de riscos
Investir em um único ativo ou tipo de investimento pode expor o investidor a riscos desnecessários.
Por exemplo: se você investir todo o seu capital em um único CDB e a instituição financeira enfrentar problemas, seus recursos podem ser comprometidos.
A diversificação permite que você distribua seus riscos, de modo que um desempenho negativo em um investimento possa ser compensado por um desempenho positivo em outro.
Captura de oportunidades
Diferentes tipos de investimentos em renda fixa reagem de maneiras distintas às mudanças nas taxas de juros e nas condições econômicas.
Assim, enquanto os títulos prefixados podem oferecer bons retornos em um cenário de queda da Selic, os títulos atrelados à inflação se tornam mais atraentes em períodos de alta inflação.
Ao diversificar, você estará mais preparado para aproveitar as oportunidades que surgirem em diferentes cenários de mercado.
Melhoria do retorno ajustado ao risco
Uma carteira diversificada pode melhorar o retorno ajustado ao risco. Isso significa que você pode obter um rendimento mais alto sem assumir riscos excessivos.
A inclusão de diferentes ativos com perfis de risco e retorno variados permite que você alcance seus objetivos financeiros de maneira mais eficiente.
Proteção contra a volatilidade
As condições do mercado podem mudar rapidamente, afetando os preços dos ativos de maneira imprevisível.
Ao diversificar sua carteira de renda fixa, você pode se proteger contra essa volatilidade, assegurando que um único evento econômico não afete drasticamente sua situação financeira.
Maior flexibilidade e liquidez
Diferentes investimentos em renda fixa oferecem diferentes níveis de liquidez.
Títulos como Tesouro Selic têm alta liquidez, enquanto debêntures podem ter prazos mais longos.
Ou seja: a diversificação permite que você tenha acesso a uma variedade de prazos e liquidez.
Afinal, como investir na renda fixa?
Investir em renda fixa exige planejamento e conhecimento. Siga este guia passo a passo:
- Estabeleça objetivos claros (ex: aposentadoria, compra de imóvel, educação dos filhos etc.);
- Determine o valor a ser investido e o prazo necessário para alcançar cada meta;
- Identifique se o seu perfil é conservador, moderado ou arrojado e escolha produtos de acordo com seu apetite ao risco;
- Estude as opções de renda fixa disponíveis (ex: Tesouro Direto, CDBs, debêntures, LCIs/LCAs) e avalie características como rendimento, liquidez, prazo e risco;
- Atente-se às taxas de administração e impostos;
- Acesse uma plataforma de investimentos, como o Daycoval Investe;
- Não concentre todos os investimentos em um único ativo;
- Acompanhe o desempenho dos investimentos.
Vamos colocar esses conhecimentos em prática? Comece identificando o melhor investimento de renda fixa nas opções do Daycoval!
Conclusão
Investir em renda fixa é uma estratégia para quem busca uma maior segurança e a possibilidade de investir em alguns produtos prefixados.
Com várias opções disponíveis, cada investidor pode escolher aquelas que melhor se alinham às suas metas financeiras e que performam melhor no atual cenário econômico.
Lembre-se de sempre analisar cuidadosamente as alternativas e, se necessário, contar com orientação especializada. Bons investimentos!
* Todos os produtos mencionados estão sujeitos à disponibilidade.