O ano de 2025 foi intenso e desafiador para o mercado financeiro. Desde mudanças cruciais nos juros globais até o comportamento oscilante da inflação no Brasil, diversos fatores influenciaram diretamente a rentabilidade e as decisões de quem investe. Agora, é o momento ideal para fazer um balanço e traçar estratégias para o próximo ciclo.
Neste artigo, baseado na análise de Priscilla Cacavallo, Gerente da Assessoria de Investimentos do Banco Daycoval, faremos um fechamento completo do ano. Vamos explorar o cenário macroeconômico, os aprendizados que 2025 deixou e, principalmente, os movimentos que merecem sua atenção para investir com segurança em 2026.
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Sumário
ToggleRetrospectiva: O cenário internacional e brasileiro em 2025
Para entender para onde vamos, precisamos olhar para onde estivemos. O ano de 2025 funcionou como um período de transição, preparando o terreno para um ambiente global potencialmente menos pressionado.
Cenário Internacional: Volatilidade e Ajustes
O mercado começou o ano sensível às decisões dos Estados Unidos. Três pontos marcaram o ritmo lá fora:
- Flexibilização Monetária: O Federal Reserve (banco central americano) iniciou a redução de juros após sinais claros de desaceleração da economia.
- Tensão Comercial: As negociações entre EUA e China voltaram ao centro do debate, gerando alternância entre alívio e tensão nos mercados.
- Câmbio: A volatilidade do dólar acompanhou cada novo dado de atividade e inflação divulgado no exterior.
Cenário Brasil: Disciplina e Resiliência
Por aqui, 2025 também foi um ano de ajustes importantes:
- Inflação Controlada: A trajetória foi de desaceleração. Embora com oscilações, os índices se mantiveram dentro do que o Banco Central considerava administrável.
- Crescimento Moderado: O PIB ficou próximo das projeções, sustentado pela força do setor de serviços e do agronegócio.
- Selic Elevada: A taxa de juros permaneceu alta para controlar a inflação, represando cortes que só devem ocorrer a partir do início de 2026.
3 Principais lições de 2025 para o investidor
1. Cenários mudam rápido
Investir exige acompanhamento contínuo. Mudanças na política monetária internacional podem impactar diretamente o retorno dos ativos no Brasil, muitas vezes mais rápido do que o esperado.
2. A diversificação é sua maior aliada
Este ano provou, mais uma vez, que não existe “o melhor investimento”, mas sim a melhor combinação. Carteiras que mesclaram fundos multimercados, renda variável, renda fixa (com diferentes indexadores) e investimentos internacionais conseguiram atravessar a volatilidade com mais solidez.
3. Planejamento supera previsão
Tentar adivinhar o momento exato de entrar ou sair do mercado é uma tarefa ingrata. O objetivo deve ser construir uma estratégia robusta, capaz de atravessar ciclos econômicos distintos, em vez de buscar “o mês perfeito”.
O que esperar de 2026: 3 temas que guiarão o mercado
Olhando para frente, três grandes narrativas devem ditar o ritmo dos investimentos no próximo ano:
Ciclo de queda da Selic
A expectativa é de uma redução gradual dos juros ao longo de 2026. Isso altera a dinâmica da rentabilidade, exigindo que o investidor reavalie a proporção entre renda fixa, multimercados e renda variável.
Inflação global mais comportada
Com Estados Unidos e Europa sinalizando estabilização nos preços, o ambiente global tende a favorecer ativos de risco e atrair fluxo de capital para países emergentes, como o Brasil.
Ano eleitoral no Brasil
2026 é ano de eleição presidencial. Historicamente, isso aumenta a atenção sobre o cenário fiscal e as políticas econômicas, gerando volatilidade na curva de juros e no câmbio. A percepção de risco do país tende a oscilar conforme o debate político avança.
Como preparar sua carteira para 2026?
Diante dessas perspectivas, como se posicionar? Aqui estão três diretrizes para ajustar sua estratégia:
- Ajuste gradual: Com a tendência de queda nos juros, estratégias de longo prazo na renda variável e em títulos prefixados podem ganhar mais relevância.
- Proteção é essencial: Em um ano eleitoral, manter parte da carteira protegida contra a inflação (IPCA+) e exposta a moedas fortes ajuda a suavizar oscilações bruscas.
- Revisão periódica: Utilize o início do ano para revisar suas metas e prazos. É o momento ideal para reorganizar a carteira de acordo com seu perfil de investidor e seus objetivos de vida.
Conclusão
O ano de 2026 trará oportunidades, mas também exigirá cautela e uma visão estratégica apurada. Disciplina, diversificação e foco no longo prazo continuam sendo os pilares para o sucesso financeiro.
Conte com a nossa assessoria para navegar por esse novo ciclo com tranquilidade e confiança.
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