Copom eleva Taxa Selic para 12,25% a.a. Como ficam os investimentos?

Tempo de leitura: 3 minutos
Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira, 11, o aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 12,25% a.a.

Com esta decisão, o Copom reforça seu compromisso em monitorar de perto os desdobramentos internos e externos, especialmente o aumento da inflação e a valorização do dólar.

O objetivo é assegurar que a inflação permaneça alinhada à meta, ajustando a política monetária sempre que necessário para preservar a estabilidade macroeconômica do país.

Taxa Selic e IPCA

A inflação é um indicador fundamental para nortear o Banco Central sobre os movimentos necessários para a taxa Selic. Isso porque a taxa de juros é um dos principais instrumentos para o controle da inflação.

Em novembro, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,39%.

O acumulado do IPCA nos últimos 12 meses está em 4,87%, afastando-se da meta para 2024, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5% (até 4,50%).

Além disso, a recente alta do dólar e as incertezas em torno das expectativas do mercado quanto ao pacote fiscal reforçaram as pressões inflacionárias.

Diante desse cenário, o Banco Central decidiu aumentar a taxa de juros, buscando conter o avanço dos preços e direcionar a inflação para o cumprimento da meta estipulada.

Como ficam os investimentos?

Com a Selic alta, os investimentos em renda fixa ganham atratividade e tendem a se valorizar, pois suas taxas de retorno geralmente estão ligadas à Selic ou a outros indicadores que acompanham a taxa básica de juros, como o CDI.

Nesse contexto, os títulos pós-fixados que tem sua rentabilidade atrelada a indexadores que acompanham a Selic são os que mais se beneficiam e são considerados produtos com risco baixo, se comparados a produtos de renda variável.

Produtos de renda fixa bancários, como CDBs, LCIs, LCAs, além de ativos de Crédito Privado, como CRI/CRA e Debêntures, seguem oferecendo boas oportunidades de retorno. Além dos Títulos Públicos, como o Tesouro Selic.

É essencial ter clareza sobre o tipo de investimento desejado e o prazo em que pretende manter o capital aplicado.

Mesmo com o aumento da Selic, concentrar todos os recursos em um único produto não é o ideal.

Diversificar os ativos da sua carteira de investimentos é uma estratégia importante para enfrentar oscilações econômicas e preservar o retorno da sua carteira.

Ao selecionar os produtos, é fundamental que estejam alinhados ao seu perfil, levando em conta sua tolerância ao risco e a importância de uma carteira diversificada.

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