Desde o início da crise deflagrada pelo novo coronavírus, enquanto muitos fundos pregavam sustos em seus cotistas, as aplicações em criptoativos mantinham um desempenho positivo.
Mas, afinal, o que move os preços das moedas digitais? Por que esse ativo gera tanto interesse? Será mero impulso especulativo?
O interesse vem mesmo da novidade. Assim como as relações pessoais e profissionais estão em constante transformação, como nas adaptações ocorridas na era digital, a relação das pessoas com o dinheiro não é estática e também vem adquirindo novos contornos, se adaptando à realidade. E uma parcela grande das pessoas gosta de estar na vanguarda, ainda que que isso signifique suportar a inconstância do desconhecido.
“O Bitcoin não tem correlação com nada”, afirma Alexandre Vasarhelyi, sócio da BLP Gestora. “Um ativo com muita volatilidade e pouca correlação, dentro de uma carteira, faz muito sentido.”
Ainda assim, o receio do mercado de criptomoedas ainda existe entre investidores. Para esclarecer as dúvidas sobre a participação de criptoativos nos fundos de investimento, Alexandre Vasarhelyi participou da live realizada por Marcos Alexandre Lyra, Geisi Panontin Pereira e Enrico Cozzolino, da Daycoval Investimentos.