Refeição subiu 48%: entenda como investir para proteger seu patrimônio da inflação

Tempo de leitura: 5 minutos
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A inflação tem se mostrado um dos principais desafios econômicos no Brasil, e seus efeitos já são sentidos de maneira clara no bolso dos consumidores.

Uma das áreas mais impactadas foi a alimentação fora de casa, que registrou um aumento de 48% entre 2019 e 2024, segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

Claramente, a renda do brasileiro não subiu nessa mesma proporção durante esse período.

Diante desse cenário, é crucial entender o que está por trás da alta dos preços e, principalmente, como você pode proteger seu patrimônio com bons investimentos.

Neste artigo, vamos explorar o impacto da inflação no dia a dia, discutir o aumento dos preços das refeições e apresentar estratégias de investimentos atrelados ao IPCA que podem proteger seu poder de compra.

O que explica o aumento de 48% no preço das refeições?

A inflação é uma das grandes responsáveis pelo aumento expressivo no preço das refeições fora de casa.

A alta de 48% reflete o encarecimento dos preços dos insumos alimentícios, da energia elétrica e dos combustíveis, que afetam diretamente a cadeia produtiva e logística dos restaurantes, e são medidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Os estabelecimentos, para manterem suas margens de lucro, acabam repassando esses custos ao consumidor final. Algumas empresas optam por reduzir a quantidade dos produtos. Um bom exemplo disso é o caso das barras de chocolate, que, ao longo do tempo, ficaram mais caras e menores.

Além disso, com a inflação pressionando diversos setores, como transporte e aluguel, os custos operacionais dos restaurantes aumentam, resultando em refeições cada vez mais caras.

Esse aumento não se limita aos restaurantes de luxo; lanchonetes, cafeterias e até mesmo restaurantes populares sofreram com a elevação dos custos.

Qual a relação entre inflação e investimentos?

A inflação não impacta apenas os custos do dia a dia. Ela também influencia diretamente o mercado de investimentos.

Quando a inflação sobe, o dinheiro não tem o mesmo poder de compra. Um exemplo: antes com R$ 5,00 reais você poderia compra uma água. Esses mesmos R$ 5,00, após o aumento da inflação, não são suficientes para comprar a mesma água. 

Sendo assim, manter seu dinheiro parado ou em investimentos que não protejam contra a inflação pode resultar em perda de poder de compra.

É aqui que os investimentos atrelados ao IPCA ganham destaque. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é o principal indicador de inflação no Brasil, e produtos financeiros que seguem esse índice oferecem uma proteção natural contra a corrosão do valor do dinheiro.

Ao investir em ativos corrigidos pelo IPCA, você garante que seu dinheiro acompanhe a inflação, preservando o poder de compra ao longo do tempo.

Entretanto, investir apenas em ativos atrelados à inflação não é uma estratégia completa. É fundamental diversificar os investimentos de acordo com o seu perfil de investidor, para que os títulos indexados ao IPCA sejam realmente eficazes e se encaixem no propósito da sua carteira. Mantendo assim a estratégia de preservação do poder de compra ao longo do tempo.

Por que investir em produtos atrelados ao IPCA +?

Em cenários de alta inflacionária, como o que estamos vivendo, produtos atrelados ao IPCA se tornam indispensáveis para quem busca preservar o patrimônio e ter ganhos reais.

Esses investimentos não só protegem contra a inflação, mas também oferecem uma rentabilidade acima dela, o que é crucial para garantir o crescimento financeiro em longo prazo.

Opções de investimentos atrelados ao IPCA

Existem diversas opções no mercado para quem deseja investir de maneira segura e inteligente, garantindo proteção contra a inflação.

A seguir, listamos alguns dos principais produtos financeiros atrelados ao IPCA que podem ajudar a blindar seu patrimônio:

1. CDBs atrelados ao IPCA+

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos emitidos por bancos que oferecem rendimentos baseados no IPCA.

Assim como o Tesouro IPCA+, esses investimentos garantem uma taxa de rentabilidade fixa mais a correção pela inflação.

CDBs são uma ótima opção para quem busca diversificar sua carteira e deseja uma alternativa ao Tesouro Direto.

Um exemplo é o CDB Daycoval IPCA + 7,5% a.a. com prazo de 2 anos.

2. Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+ é um dos investimentos mais atrativos do mercado. Trata-se de um título público emitido pelo governo federal, que paga uma taxa de juros fixa mais a variação do IPCA.

Isso significa que, independentemente de quanto a inflação suba, o seu dinheiro estará protegido e ainda gerará um rendimento real.

Esse tipo de investimento é ideal para quem busca uma aplicação de longo prazo, como aposentadoria ou reserva financeira, pois ele garante que o valor investido não perca poder de compra ao longo dos anos.

3. Debêntures atreladas ao IPCA

As debêntures são títulos emitidos por empresas que buscam captar recursos no mercado.

Assim como os CDBs e o Tesouro IPCA+, algumas debêntures oferecem rendimentos corrigidos pelo IPCA.

Investir em debêntures pode ser uma forma de garantir uma rentabilidade atrativa, além de ajudar a financiar empresas que estão em crescimento.

Vale lembrar que as debêntures não são cobertas pelo FGC, o que implica um risco um pouco maior. No entanto, elas costumam oferecer rendimentos superiores justamente para compensar esse risco adicional.

4. Fundos de Investimento

Os fundos de investimento focados em inflação aplicam seus recursos em uma cesta de ativos que acompanham o IPCA, como títulos públicos e privados.

A vantagem dos fundos é a diversificação, o que dilui o risco entre diferentes ativos. Além disso, os fundos são geridos por profissionais do mercado, o que traz mais segurança para o investidor.

Esses fundos podem ser uma boa opção para quem não tem muito tempo ou conhecimento para gerenciar seus próprios investimentos, mas deseja se proteger da inflação.

Conclusão

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Com o aumento expressivo dos preços das refeições fora de casa, que chegaram a subir 48%, fica evidente o impacto da inflação no cotidiano dos brasileiros.

Proteger-se da inflação se torna essencial não apenas para manter o poder de compra, mas também para garantir que o patrimônio financeiro continue a crescer.

Investir em produtos atrelados ao IPCA é uma das maneiras mais eficazes de preservar seu dinheiro e obter ganhos reais, mesmo em um cenário de alta inflacionária.

Seja com CDBs, Tesouro Direto ou fundos de investimento, há diversas opções no mercado que podem ajudá-lo a blindar suas finanças e atravessar períodos de incerteza econômica com mais segurança.

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