A inflação no país em janeiro foi de 0,53%, abaixo das projeções que previam alta de 0,57% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e com desaceleração de 0,62% na comparação com dezembro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este foi o quarto mês seguido de alta. A taxa acumulada em 12 meses é de 5,77%.
O índice de difusão, que indica o porcentual de itens com aumento de preços no mês, caiu de 68,9% para 63,1%.
Ainda que os números continuem elevados, há sinalização de melhora.
Resultados dos grupos do IPCA
O grupo de Alimentação e Bebidas teve o maior impacto sobre o índice geral, com alta de 0,59%, seguido pelos transportes, que tiveram alta de 0,55%.
Já o grupo de Saúde e Cuidados Pessoais teve desaceleração, passando de 1,60% em dezembro para 0,16% em janeiro. Vestuário foi o único grupo a apresentar variação negativa, com recuo de 0,27%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,46% em janeiro, abaixo do registrado no mês anterior. A taxa acumulada em 12 meses é de 5,71%.
Em resumo, a inflação no Brasil iniciou 2023 em alta, mas com uma desaceleração frente aos meses anteriores, principalmente devido à pressão dos preços de alimentos e combustíveis.
Onde investir no cenário atual?
Com a taxa básica de juros elevada visando ao controle inflacionário ao longo de 2023, os títulos pós-fixados atrelados à Selic ou ao CDI se apresentam como boa alternativa para o curto e médio prazo. Já para o longo prazo, são preferíveis as aplicações indexadas ao IPCA, que preservam o poder de compra no tempo.
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