Novembro se apresenta como um mês de transição econômica, trazendo sinais que merecem a atenção do investidor. Com um ambiente de juros ainda elevados, mas com uma inflação mais controlada e um cenário externo mais estável, surgem oportunidades para quem busca ajustar sua carteira de forma estratégica.
Para guiar você por este momento, Priscilla Cacavallo, Planejadora Financeira e Gerente da Assessoria de Investimentos do Banco Daycoval, analisa o cenário e compartilha as principais recomendações. Acompanhe a análise completa e prepare seus investimentos para aproveitar o que cada momento do mercado tem de melhor.
Assista ao vídeo completo e entenda em detalhes as perspectivas para o mês:
O cenário econômico: Brasil e exterior em novembro
Para tomar decisões de investimento bem fundamentadas, é fundamental compreender o contexto macroeconômico. Atualmente, observamos movimentos importantes tanto no cenário internacional quanto no doméstico.
Nos Estados Unidos, três pontos se destacam:
- Avanços nas negociações comerciais: As conversas com a China trazem um alívio de curto prazo, embora a incerteza permaneça no radar.
- Shutdown do governo: A paralisação de serviços “não essenciais” nos EUA pode impactar a divulgação de alguns dados econômicos.
- Corte de juros pelo Fed: O Federal Reserve continua seu ciclo de corte de juros, refletindo uma inflação controlada e um mercado de trabalho mais moderado.
No Brasil, os dados mais recentes indicam uma leve desaceleração da atividade econômica, o que levou a uma revisão na projeção de crescimento para o ano. Por outro lado, a inflação segue em trajetória de melhora. Mesmo com esse panorama, o Banco Central sinaliza a manutenção da taxa Selic em patamar elevado por mais tempo, com uma perspectiva de redução mais consistente apenas para o início de 2026.
Esse cenário de juros altos e inflação controlada reforça a necessidade de uma estratégia de investimentos bem definida.
A importância da diversificação estratégica
Muitos investidores, ao verem a taxa Selic em patamares elevados, concentram seus recursos em ativos atrelados ao CDI. Embora esses investimentos sejam essenciais para a reserva de emergência, uma carteira 100% pós-fixada não é a escolha mais eficiente para o longo prazo.
Diversificar vai além de simplesmente distribuir o dinheiro entre produtos diferentes. Trata-se de construir uma carteira onde cada classe de ativo cumpre um papel específico:
- Renda Fixa: Proporciona estabilidade e previsibilidade. Além dos títulos pós-fixados, existem excelentes oportunidades em títulos prefixados e indexados à inflação (IPCA), que podem proteger seu poder de compra e garantir rentabilidade real.
- Fundos Multimercados: Oferecem flexibilidade e gestão ativa para aproveitar movimentos táticos do mercado, buscando um diferencial de retorno.
- Renda Variável: Apesar da volatilidade, segue como o principal motor de crescimento no longo prazo, especialmente quando o foco está em empresas sólidas de setores estratégicos.
- Internacionalização: Protege a carteira contra riscos locais e amplia a exposição a outras economias e moedas fortes.
O equilíbrio entre essas frentes permite navegar por diferentes ciclos econômicos com mais segurança e potencial de rentabilidade.
Recomendações de investimentos para novembro
Com base nesse cenário, a Assessoria de Investimentos do Daycoval preparou algumas recomendações para diferentes perfis de investidor. É um bom momento para revisar sua alocação e fazer ajustes estratégicos.
Para o Perfil Conservador:
Se sua carteira está muito concentrada em renda fixa pós-fixada, considere iniciar uma alocação gradual em títulos indexados ao IPCA para se proteger da inflação, além de aproveitar as taxas prefixadas ainda em patamares atrativos.
- Fundo Daycoval Classic 30: Composto por títulos privados de primeira linha, busca diversificação com base em análises fundamentadas. Retorno histórico de 113% do CDI.
- CDB Daycoval IPCA + 9,5% a.a.: Ideal para proteger o poder de compra, com prazo de 2 anos.
Para o Perfil Moderado:
Para quem busca um equilíbrio entre segurança e rentabilidade, é interessante explorar ativos que oferecem um prêmio de risco adicional.
- Debênture São Martinho IPCA+7,52%: Um ativo de crédito privado com vencimento em janeiro de 2032, para investidores em geral.
- Fundo Daycoval Top Juros Ativo: Uma estratégia que busca capturar retornos acima do CDI em diversos cenários, com rendimento superior a 130% do CDI desde o início.
Para o Perfil Arrojado:
Investidores com maior tolerância ao risco podem aproveitar momentos de correção para aumentar a exposição à renda variável e a ativos com maior potencial de retorno, sempre com foco no longo prazo.
- CRA da Minerva Pré 14.07% a.a.: Ativo destinado a investidores qualificados, com vencimento em julho de 2035.
- Daycoval Bolsa Americana: Fundo que permite incluir uma estratégia internacional em sua carteira, com exposição a ações de companhias americanas e ao câmbio. O fundo apresentou um retorno de 18,78% nos últimos 12 meses.
Lembre-se que as taxas e condições mencionadas podem sofrer alterações. Consulte seu assessor para avaliar as opções mais adequadas ao seu perfil e momento de vida.
Conclusão
O cenário de novembro exige disciplina e uma visão estratégica. A diversificação continua sendo a principal aliada do investidor para atravessar momentos de transição com segurança e para capturar as melhores oportunidades que o mercado oferece.
Revisar sua carteira e ajustar a alocação de acordo com seus objetivos e perfil de risco é um passo fundamental para potencializar seus resultados.
Conte com a equipe da Assessoria de Investimentos do Banco Daycoval para construir uma estratégia sólida e personalizada para você.
Este material foi elaborado pelo Banco Daycoval S.A (“Daycoval”). As informações deste material são apenas informativas e não constituem solicitação, oferta ou recomendação de compra ou venda de ativos financeiros. Antes de qualquer decisão de investimento, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se o produto apresentado é indicado para o seu perfil de investidor. Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos produtos de investimento oferecidos, é utilizado a metodologia de adequação por produto, nos termos das Regras e Procedimentos do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Os CDBs contam com garantia do fundo garantidor de créditos – FGC, que têm um limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em cada instituição, e um teto de R$ 1 milhão a cada 4 anos. Para mais informações, visite o site do FGC: www.fgc.org.br. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira ou de qualquer mecanismo de seguro. O investimento em Fundos de Investimento não é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC. Não há garantia de que este fundo terá o tratamento tributário para fundos de longo prazo. Será perseguido o prazo médio da carteira superior a 365 dias. Demais informações sobre o fundo podem ser obtidas através da Lâmina e no Regulamento do fundo, disponíveis no site do Administrador, da CVM e pelo site da gestora Daycoval Asset Management https://www.daycoval.com.br/asset/#/renda-fixaInvestimentos em crédito privado apresentam baixa liquidez e podem não contar com um mercado secundário ativo e em caso de venda antecipada o preço de negociação pode oscilar significativamente, dependendo das condições de mercado e da avaliação dos ativos. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os clientes. O Banco Daycoval não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base neste material, nem por prejuízos decorrentes de seu uso. É recomendada a leitura cuidadosa da lâmina de informações essenciais e do regulamento do fundo de investimento pelo investidor antes de aplicar seus recursos.
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