Se você investe ou está pensando em investir, já deve ter ouvido falar que, por conta dos juros altos, este é um ótimo momento para aplicar em títulos de renda fixa. Contudo, fica a dúvida: é melhor investir em títulos de renda fixa pré ou pós-fixados?
A resposta para essa pergunta envolve diversos fatores. E nem sempre existe uma resposta pronta. Porém, não compreender as diferenças entre essas duas formas de rentabilidade pode conduzir à escolha errada.
Neste artigo, você irá saber quais são as características, vantagens e desvantagens de cada um desses tipos de investimentos em renda fixa para fazer a escolha mais indicada para você. Boa leitura!
Renda Fixa: como funciona
Antes de entrar especificamente nas explicações sobre rentabilidade pré ou pós-fixada, vamos definir o que é renda fixa.
Renda fixa é uma classe de investimentos que paga juros em uma proporção determinada, como você verá nos exemplos mais adiante.
Por conta de sua relativa previsibilidade, boa liquidez e proteção do FGC, a renda fixa costuma ser considerada um investimento de baixo risco e atrai a atenção de perfis mais conservadores e de quem deseja montar uma reserva de emergência.
Com o salto da Selic de 2% em março de 2021 para 13,75% em agosto de 2022, as aplicações dessa classe passaram a oferecer um rendimento real muito atrativo. Entre os principais exemplos de renda fixa que contam com opções prefixadas e pós-fixadas, podemos citar Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, Letra de Câmbio e Debêntures.
Investir em renda fixa
Prefixada
Em um título prefixado, os juros e cupons estabelecidos e contratados no momento da aplicação não variam ao longo do período do investimento.
Um exemplo seria um CDB 14% ao ano como prazo de 2 anos.
A principal vantagem desse tipo de investimento é a garantia de rentabilidade fixa. Se o título for mantido até o vencimento, você sabe exatamente quanto irá resgatar.
Os investimentos pré-fixados são ideais para metas de médio e longo prazo e o melhor momento para investir nesse tipo de papel é quando a taxa de juros está alta e com perspectivas de quedas para o futuro.
Pós-fixada
Nesse tipo de título, o juro é estipulado com base em uma taxa flutuante de mercado, como um CDB 110% do CDI ou o Tesouro Selic
Títulos pós-fixados costumam ser indicados para reserva de emergência e objetivos de curto prazo e a vantagem é que eles oferecem menor risco caso você precise antecipar a liquidação do título.
Quanto ao cenário mais favorável para investir, vale lembrar que a rentabilidade será maior quando a taxa de juros estiver alta e com perspectivas de novas elevações.
Porém, independente do contexto econômico, ter investimentos pós-fixados é sempre uma boa estratégia para manter parte da carteira com baixo risco.
Híbrida
Por fim, em um título híbrido, a rentabilidade é composta por dois elementos, a inflação e os juros prefixados. Um exemplo seria uma LCI IPCA + 5%.
O grande diferencial aqui é a garantia de um retorno real, já que a rentabilidade fica sempre acima da inflação.
Por conta da proteção contra as variações inflacionários, os títulos híbridos são indicados sempre que há necessidade de proteger o poder de compra ao longo do tempo.
Eles costumam ser usados para investimentos de longo prazo e para compor portfólios com foco na aposentadoria.
Como investir em renda fixa
Com todas essas variáveis envolvidas na escolha do título de renda fixa ideal, contar com a ajuda de um especialista é indispensável, já que o dia a dia desse profissional é exatamente acompanhar todos os pontos que impactam na rentabilidade dos investimentos.
Aqui no Daycoval, você conta com assessoria de investimentos sob medida para te ajudar a encontrar os títulos que mais se adequam à sua estratégia e ao humor do mercado, sempre prezando pela diversificação e respeitando o seu perfil de investidor.