O risco de mercado está presente em todas as aplicações e tem efeitos diretos sobre os seus ganhos. Descubra por quê!
Para escolher os melhores investimentos é preciso entender todas as variáveis que afetam o desempenho da sua carteira. E entre as mais importantes está o risco de mercado.
Com impacto sobre todas as categorias de títulos e fundos, o risco sistêmico — como também é conhecido — é um dos fatores que precisam ser levados em conta para não comprometer a performance.
E você, quer saber como essas ameaças se manifestam? E quais são os impactos sobre a sua cesta de aplicações? Leia mais a seguir!
O que é risco de mercado?
O risco de mercado é caracterizado pela influência das oscilações dos indicadores econômicos sobre os investimentos, ocasionando perdas às aplicações. Entre os fatores que pesam para isso estão:
- Variação na taxa de juros;
- Índices de inflação;
- Câmbio;
- Preços de ações;
- Valor das commodities.
Independentemente da modalidade, todas estão de alguma forma sujeitas a eles — embora algumas sintam mais do que outras, como explicaremos adiante. As razões para isso são diversas e fogem do controle dos investidores, como questões políticas, decisões econômicas e até mesmo o cenário internacional.
Como exemplo, podemos citar a crise financeira de 2008, grandes variações na inflação e nos juros e as incertezas em torno da sucessão presidencial no Brasil. Todas essas razões, sejam sociais, políticas ou econômicas, têm influência direta sobre a economia como um todo, impactando nos lucros e podendo diminuir os retornos.
Como o risco de mercado é percebido nos investimentos?
A maneira mais clara de entender esses riscos é por meio da relação entre liquidez, período de vencimento e rendimentos.
Vamos supor que uma ação da sua cesta tenha sofrido alguma desvalorização por questões sistêmicas. Logo, caso você queira se desfazer dela, é possível que haja dificuldades, porque a quantidade de compradores em potencial no mercado secundário será menor. Como consequência, as chances de amargar perdas serão grandes, assim como a demora para garantir o resgate, diminuindo a liquidez.
Na renda fixa, esse impacto pode ser percebido na rentabilidade dos títulos prefixados, que têm retornos definidos na hora da compra e contam com prazos mais longos. Neste caso, se a aplicação estiver atrelada às variações do CDI — índice que acompanha a Selic —, mas a taxa de juros tiver uma elevação, os ganhos serão menores que o dos títulos pós-fixados, resultando em custos de oportunidade.
É possível se proteger do risco sistêmico?
Como pudemos ver, o fato de impactar a economia em geral faz com que o risco de mercado seja muito difícil de se livrar. No entanto, existem outros que podem ser contornados, como os não sistêmicos — ou seja, aqueles que influenciam setores específicos da economia.
Um exemplo são os investimentos em determinados segmentos, como o da construção civil. Se ocorrer uma greve dos trabalhadores, todos que tiverem títulos de empresas da área sofrerão as consequências.
Portanto, uma das formas de diminuir as ameaças não sistêmicas é a diversificação de ativos, o que é possível pelas corretoras de valores. Ao balancear a sua carteira e não se fechar apenas em uma categoria ou segmento, você fará com que eventuais perdas sejam compensadas por ganhos, já que haverá uma grande variedade de aplicações à sua disposição.
E você, está preocupado com os riscos de mercado, mas não tem estratégias para evitar os riscos não sistêmicos? Não perca mais tempo. Cadastre-se no Daycoval Investe e diversifique!