Segurança Digital: 5 dicas para se proteger dos golpes do momento

Tempo de leitura: 3 minutos

Você sabia que a cada 6 segundos um brasileiro sofre uma ameaça de golpe financeiro? Foram identificados mais de 2,3 milhões de tentativas de fraude no país só no primeiro semestre de 2021. Os dados da empresa PSafe são alarmantes e ressaltam a importância de estar atento para não ser a próxima vítima.

Discretos e bem elaborados, os golpes ficam mais sofisticados a cada dia. Por isso, a melhor forma de se precaver é conhecer os mecanismos utilizados pelos estelionatários e redobrar os cuidados.

Pensando nisso, preparamos 5 dicas para você evitar cair nos golpes financeiros mais comuns:

Veja quais são os golpes mais comuns:

  1. Golpe  do link  ou site falso

Ofertas muito atrativas chegam por e-mail ou redes sociais como iscas para que os usuários informem seus dados, como número de CPF, conta, cartões e senhas. Essas mensagens também podem instalar vírus e aplicativos que roubam seus dados por meio de links maliciosos, permitindo os golpistas acessarem suas contas. Fique atento com sites falsos que tentam simular os sites de empresas e bancos, sempre confira se o endereço da página está correto.

Como Evitar:

Desconfie de mensagens que você não pediu ou aprovou, e de ofertas em que o desconto é tentador demais. Fique atento ao e-mail do remetente, empresas de grande porte não utilizam contas privadas como @gmail, @hotmail ou @terra e entidades públicas sempre usam @gov.br ou @org.br. Em caso de links, confira se o endereço da página corresponde ao correto. Em caso de dúvida, não clique.

  1. Golpe no Pagamento de Boletos:

Enquanto você está imprimindo um boleto de uma loja ou de uma conta, um trojan bancário que está dentro do seu computador modifica o código de barras do boleto. Em outros casos, acontece a engenharia social onde golpistas encaminham para o cliente o boleto com a alteração dos dados.

Como Evitar:

Uma das formas mais simples de não cair no golpe do boleto é conferir as informações do beneficiário no documento, ou seja, quem vai receber o pagamento. Você precisa verificar dados como CPF e CNPJ, além da data de vencimento e o valor da cobrança.

Também é importante verificar os três primeiros números do boleto bancário, conferindo se de fato correspondem ao código do banco. Você pode confirmar se esses números são os corretos acessando o site Busca Banco, da Febraban.

3. Clonagem do Whatsapp:

Criminosos enviam uma mensagem pelo WhatsApp e fingem ser de empresas em que a vítima tem cadastro. Eles pedem o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, e afirmam se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com esse código, os bandidos replicam a conta de WhatsApp em outro celular. Feito isso, eles enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via Pix.

Como Evitar:

Habilitar a “Verificação em duas etapas” no aplicativo pode reduzir os riscos de ter o WhatsApp clonado.

4. Golpe no Agendamento de Operações via Pix:

A partir do agendamento de um Pix, a vítima é notificada pelo próprio banco sobre a operação. Os golpistas entram em contato informando que a transferência aconteceu por engano e pedem que a vítima devolva o dinheiro o mais rápido possível. Mas como a função de agendamento não transfere o recurso imediatamente, e sim somente na data escolhida, o dinheiro ainda não caiu efetivamente na conta da vítima e pode ser cancelado a qualquer momento.

Como Evitar:

A recomendação é ficar alerta se receber uma notificação de Pix agendado e for procurado por alguém para devolver o valor. Nesse caso, o ideal é informar ao solicitante que é possível cancelar a operação enquanto a data do agendamento não chegar.

5. Engenharia social com WhatsApp

O criminoso escolhe uma vítima, pega uma foto dela em redes sociais, cria uma nova conta no WhatsApp e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa.

Com o número novo, o bandido manda mensagem para amigos e familiares da vítima, alegando que teve de trocar de número devido a algum problema, como, por exemplo, um assalto. Em seguida, pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma situação de emergência.

Como Evitar:

Cuidado com a exposição de dados em redes sociais, como, por exemplo, em sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário. Sempre certificar-se de que a pessoa realmente mudou seu número de telefone ao receber alguma mensagem com essa informação. Na dúvida, não faça o Pix ou qualquer tipo de transferência até falar com a pessoa que está solicitando o dinheiro.

Agora que você já sabe como funcionam os principais golpes do momento, fica mais fácil reconhecer as tentativas de fraude e se proteger de possíveis prejuízos. Ao menor sinal de um contato suspeito, pare e pense antes de cair na conversa dos fraudadores. Os golpistas podem ser muito convincentes. Então, na dúvida, entre em contato com canais de oficiais de atendimento da instituição.

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