O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira, 31, a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 10,50% a.a.
Esta decisão, embora amplamente antecipada pelos analistas do mercado financeiro, reflete uma postura cautelosa diante de um cenário de desafios fiscais crescentes e volatilidade cambial.
Dessa forma, o Copom sinaliza ao mercado que continuará atento aos desdobramentos internos e externos, pronto para ajustar a política monetária conforme necessário para garantir a estabilidade macroeconômica do país.
Taxa Selic e IPCA
A inflação é um indicador fundamental para nortear o Banco Central sobre os movimentos necessários para a taxa Selic. Isso porque, a taxa de juros é um dos principais instrumentos para o controle da inflação.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,30%, acima da expectativa do mercado. O IPCA-15 acumulado nos últimos 12 meses teve alta de 4,45%. O resultado encosta no limite do teto da meta seguida pelo Banco Central, que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima (4,5%).
O Banco Central, atento aos movimentos dos preços da economia, sentiu a necessidade de ter maior parcimônia e optou por manter a taxa de juros a 10,50% na condução da política monetária, entendendo que a inflação ainda não está sob o controle que eles entendem ser o adequado e que não houve espaço para um corte adicional na taxa de juros.
Como ficam os investimentos?
Considerando a manutenção da taxa Selic em 10,50%, os produtos de renda fixa continuam sendo opções atrativas para os investidores.
Títulos públicos, como o Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e títulos prefixados permanecem como alternativas sólidas.
Da mesma forma, produtos de renda fixa privada, como CDBs, LCIs, LCAs, além de ativos de crédito privado, como CRI/CRA e Debêntures, seguem oferecendo boas oportunidades de retorno.
É fundamental ter clareza sobre o tipo de investimento que você busca e o horizonte de tempo que pretende manter o capital investido, pois a taxa Selic pode sofrer alterações futuras, impactando diretamente os resultados esperados do seu investimento.
Portanto, considere cuidadosamente seu objetivo principal, garantindo que a escolha dos produtos seja adequada ao seu perfil e às suas metas financeiras.
Nesse contexto, é importante avaliar opções que estejam alinhadas com o seu perfil de investidor para implementar uma política de investimentos eficiente e adequada.
Algumas alternativas para diversificação da carteira incluem ativos prefixados, papéis de crédito privado, fundos de renda fixa ativos, fundos de renda fixa com foco em crédito privado, fundos multimercados, fundos de ações, ações, fundos imobiliários, ETF de renda fixa e ETF de renda variável, entre outras opções.
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