O que é taxa de corretagem? Saiba como funciona!

taxa de corretagem

Por muito tempo, a taxa de corretagem tinha o apelo de um impeditivo para muitos investidores em potencial. Afinal de contas, isso gerava mais burocracias, complexidades e custos. O que dava a impressão de que o ato de investir era mais difícil do que de fato é.

Mas os tempos mudaram. E a taxa de corretagem também. Hoje em dia, muitas corretoras abriram mão desses valores, permitindo que mais pessoas fossem atrás de ativos melhores do que a popular poupança.

Mas a taxa ainda existe e vale a pena conhecê-la para avaliar se ela serve de algo ou não. Confira, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

O que é a taxa de corretagem?

A taxa de corretagem é um valor cobrado pelas instituições financeiras para intermediar as operações de investimentos realizadas por seus clientes.

Em linhas gerais, pode ser entendida como o custo de negociação de determinado ativo, cobrada por cada operação realizada por parte dos bancos ou corretoras de valores.

Um exemplo: um investidor deseja vender e comprar ações. Nesses casos, a taxa é cobrada para que a operação fosse, de fato, conduzida.

Essas taxas podem variar de maneira bastante considerável em cada instituição, dependendo das regras adotadas. E pode, até mesmo, ser isenta de cobrança por agentes financeiros que possuam uma atuação diferenciada em relação à concorrência.

Até por isso, a escolha das empresas financeiras com as quais você negocia seus ativos de renda fixa e variável importa tanto. Afinal, a taxa de corretagem pode reduzir significativamente os seus ganhos, com o tempo, se você tem um perfil mais agressivo e que realiza muitas movimentações de ativos diariamente.

Como a taxa de corretagem funciona?

Quer garantir que existe uma remuneração justa para aqueles que ajudam a movimentar seu patrimônio? Então, comece por entender como a taxa de corretagem funciona.

Como vimos, ela é uma forma de remunerar o trabalho de intermediação de instituições financeiras com a Bolsa de Valores. Então, antes de escolher os ativos para investir, certifique-se de que você conhece todas as cobranças praticadas — e respectivos valores.

Isso ajuda a entender melhor o funcionamento do mercado e o impacto de cada cobrança nos seus investimentos. O que evita que cobranças imprevistas impactem negativamente no seu planejamento e no alcance das suas metas financeiras.

Só que, além da cobrança baseada em percentuais, a taxa de corretagem pode ser aplicada de diferentes formas. É o que veremos no tópico seguinte.

Quais são os tipos de taxa de corretagem?

Existem três tipos de taxas de corretagem no mercado financeiro: fixa, variável e mista. Confira melhor como funciona cada uma delas, abaixo.

Fixa

Não importa o tipo de transação e o valor dela: a taxa de corretagem fixa tem um preço aplicado independentemente do que o investidor realize na Bolsa de Valores.

taxa de corretagem

Variável

Já a taxa de corretagem variável é exatamente o que seu nome sugere: um valor que varia de acordo com a quantia movimentada. Assim, uma operação de R$ 2 mil vai custar menos, em taxa de corretagem, do que vai custar uma movimentação de R$ 20 mil.

Mista

Normalmente, a taxa mista envolve a prática de um valor fixo e o acréscimo de uma porcentagem que varia de acordo com a operação realizada.

Vale também mencionar que já existe um movimento grande, no mercado, sobre a corretagem zero. Ou seja: a extinção desse tipo de cobrança, algo que muitas corretoras já têm seguido para proporcionar um diferencial atrativo aos investidores.

Taxa de corretagem x taxa de custódia, quais são as diferenças?

Se a taxa de corretagem tem uma especificação a partir das regras de cada instituição, você já tem uma boa base de pesquisa para escolher a sua corretora. Tudo, é claro, dentro do seu perfil e de acordo com os seus objetivos e necessidades.

Ainda assim, existe um assunto que gera dúvidas nos investidores: taxa de corretagem x taxa de custódia. São iguais ou diferentes? E, sendo conceitos distintos, quais são as suas características?

Podemos adiantar que são, sim, diferentes. Vamos entender melhor a seguir.

Taxa de corretagem

A taxa de corretagem, como explicamos, não é uma cobrança obrigatória. Ela varia conforme as definições de cada instituição financeira.

O mesmo se aplica à forma de cobrança — que pode ser fixa, variável ou mista — e ao percentual de cada cobrança. Então, é um fator que vale a pena ser analisado antes de assumir um compromisso com qualquer corretora de valores.

Taxa de custódia

Por sua vez, a taxa de custódia é uma cobrança com periodicidade mensal e que tem objetivos distintos aos praticados pela taxa de corretagem, como:

  • cobrir custos administrativos;
  • despesas geradas pelas operações registradas nos sistemas da corretora;
  • custos operacionais com órgãos reguladores.
taxa de corretagem

Também vale entender qual é o método de cobrança da corretora de valores. Afinal, essa é uma decisão que varia conforme a política de cada empresa.

E, assim, você já tem todas as informações pertinentes sobre a taxa de corretagem. Hora de entender como o Daycoval Investe pode ser essa porta de entrada para uma rotina de investimentos com segurança, eficiência e alinhamento às suas necessidades e objetivos.

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Qual é a tabela de cobrança oficial de taxa de corretagem?

Ao entender o que é taxa de corretagem, devemos considerar um aspecto importante quanto à definição sobre a forma de cálculo. Com isso, fica fácil entender que essa cobrança está definida por um órgão de controle, como a BM&F Bovespa, para citar só um exemplo.

A definição dos valores que são praticados pelas instituições inclui dois tipos diferentes de cobranças. Isso pode ser feito por meio de um valor fixo ou variável, conforme percentual aplicado sobre o investimento realizado.

A tabela Bovespa serve como referência para a cobrança das taxas de administração pelas instituições. Porém, não tem a finalidade de fixar de forma rígida os valores a cobrar no contexto.

Como a taxa de corretagem é cobrada?

Existem algumas formas de cobrança que estão relacionadas à taxa de corretagem, por definirem especificamente características a essa taxa.

Assim, relacionamos as formas usuais de cobrança a seguir:

  • Pelo valor fixo – neste caso, é cobrada uma quantia fixa que não está vinculada ao valor investido;
  • Valor variável – que está relacionada a importância aplicada, alterando-se de acordo com o volume de investimento definido;
  • Valor fixo mais porcentagem – em que se estabelece uma importância definida adicionada de um percentual sobre o valor total aplicado.

Em quais tipos de investimento a taxa de corretagem é aplicada?

Ainda tentando explicar o que é taxa de corretagem temos de demonstrar sobre quais modalidades de investimentos se aplica. Dessa maneira, indicamos os seguintes tipos de aplicações:

  • Taxa de corretagem para contratos futuros – incidindo sobre cada contrato futuro firmado entre a instituição e o investidor;
  • Taxa de corretagem para ações – neste caso, a incidência recai sobre as operações de compra e vendas realizadas em um mesmo dia;
  • Taxa de corretagem para opções – nas aplicações em opções, ocorre a incidência de taxas de corretagens que podem ser fixas ou variáveis;

Importante destacar que as taxas de corretagem são cobradas tanto por corretoras como por bancos; isso deve ser destacado para evitar confusões e entendimentos equivocados de que as taxas de corretagem somente seriam aplicadas pelas corretoras.

Quando a taxa de corretagem é isenta?

É sempre importante avaliar se o banco efetua a cobrança de taxas de corretagem.

Podemos mencionar que o Daycoval Investe não tem cobrança de taxas em suas aplicações de renda fixa, o que é um diferencial significativo em relação à concorrência.

Conclusão

A taxa de corretagem não é uma cobrança obrigatória. Ainda assim, ela pode ser praticada por instituições financeiras ou corretoras para obter uma remuneração sobre operações realizadas na Bolsa de Valores. É, então, uma taxa pelo intermédio dos serviços prestados.

Por isso, vale a pena entender como a sua corretora de valores se porta, nesse sentido. Afinal de contas, dependendo do método de cobrança, isso pode influenciar nos seus ganhos e, consequentemente, no seu planejamento financeiro.

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