Como diversificar os investimentos: 3 passos para começar e fazer seu dinheiro render

Diversificar investimentos

Existem diversas formas de investir, sempre variando de acordo com o perfil e os objetivos do investidor. Mas uma coisa é unânime entre as recomendações dos especialistas: diversificar os investimentos.

Uma carteira de investimentos diversificada é mais propensa a manter uma boa rentabilidade ao longo do tempo, já que seus diferentes ativos se equilibram durante as variações da economia.

É por isso que diversificar é uma das principais táticas dos investidores de sucesso. E você também pode aprender a usá-la a seu favor.

Neste artigo, você vai ler sobre o que é diversificação de investimentos, qual a sua importância e como montar uma carteira diversificada. Boa leitura!

O que é diversificação nos investimentos?

A diversificação dos investimentos é a distribuição dos recursos de um único investidor em diferentes tipos de ativos financeiros, com riscos e características diferentes, mas que sem complementam. O termo é antigo e foi incialmente utilizado pelo economista Harry Makowitz, na década de 50, em sua teoria moderna de portfólios, na qual a diversificação é discutida como uma forma de otimização da carteira, e as decisões sobre a seleção de investimentos devem ser tomadas com base na relação risco – retorno.

Com esta tal de relação risco – retorno, os recursos são alocados de maneira a gerar o maior retorno com o menor risco possível, a qual ele nomeou de fronteira eficiente e com ela que ele conseguiu demonstrar a maior rentabilidade de uma carteira diversificada.

Desde então, os mais variados estilos de investidor adotam este modelo, de iniciantes a grandes nomes como Benjamin Graham e Warren Buffet.

Este modelo pode e deve ser feito para todos os perfis de investidor. Até mesmo os conservadores, que investem predominantemente na renda fixa.

A ideia é bem parecida com o ditado popular que fala que “não se deve manter todos os ovos em uma única cesta”. Afinal, se a cesta cai, quebram-se todos os ovos.

Com os investimentos funciona da mesma forma. Por mais seguro e atrativo que um investimento pareça, revezes políticos, econômicos e sociais podem mudar o rumo das coisas de maneira bem repentina. E você não vai querer ver todos seus ovos quebrados ao mesmo tempo, não é mesmo? Ou melhor, ver os seus recursos desvalorizados.  

Por que é importante diversificar?

A diversificação age como um cinto de segurança da carteira de investimentos. Ela evita que você fique exposto ao risco de um único ativo (diluição do risco) e, com isso, aumenta a segurança e potencializa a rentabilidade dos seus investimentos.

Para exemplificar, imagine que hoje você usou todo o seu dinheiro para investir em ações da empresa X, que é um sucesso.

Mas, dentro de um ano, a empresa se envolve em problemas financeiros e suas ações despencam. Você veria o seu patrimônio desmoronar junto com as ações da empresa.

Seria uma forma bem amarga de aprender que diversificar é fundamental para quem investe.

Caso você tivesse alocado apenas uma parte do seu patrimônio na empresa X, o estrago seria bem menor. E ainda haveria a possibilidade da valorização de algum outro ativo para compensar o seu prejuízo no período. 

Mas não pense que a falta de diversificação é arriscada apenas na renda variável. Esse movimento de queda abrupta pode ocorrer também na renda fixa, com a redução de indicadores como IPCA Selic, por exemplo.

Uma carteira diversificada é mais resiliente às variações da economia e faz com que perdas e ganhos se equilibrem de forma vantajosa para o investidor.

Diversificar investimentos

Como separar meus investimentos?

A organização de uma carteira de investimentos diversificada deve ser norteada por uma série de fatores, como o perfil e os objetivos de cada investidor.

Entretanto, de forma geral, é importante contemplar diferentes classes de ativos e, dentro dessas classes, também optar por mais de uma variedade de produto.

Por exemplo, se o seu perfil de investidor for conservador, isso implica em uma grande parcela dos seus recursos alocada em renda fixa.

Mas isso não quer dizer que você deva escolher um único CDB para esta função.

Você deve investir em produtos com prazos e tipos de rentabilidades variados, como um título atrelado à inflação e um prefixado, por exemplo, para conseguir capturar as melhores oportunidades dentro das variações do cenário macroeconômico.

Essa abordagem ajuda a minimizar os riscos e aumentar as chances de retorno ao longo do tempo.

Também é fundamental acompanhar regularmente o desempenho de seus investimentos e fazer ajustes sempre que necessário, mantendo-se informado sobre as condições do mercado e as tendências econômicas para tomar boas decisões.

Como montar uma carteira diversificada em 3 passos

Ao alocar o seu patrimônio, ele deve ser dividido de forma equilibrada em investimentos que reajam de maneira diferente às turbulências do mercado, atrelados a variados indicadores e taxas, como dólar, Ibovespa, inflação, commodities, juros futuros, CDI e outros, sempre respeitando o seu perfil de investidor.

Confira os 3 passos que preparamos para te ajudar a montar uma carteira diversificada:

1. Descubra o seu perfil investidor

Diversificar não significa não respeitar o seu perfil investidor. Por isso, o primeiro passo é entender qual é a sua tolerância ao risco.

Ao identificar se o seu perfil é conservador, moderado ou agressivo, será possível criar uma boa estratégia diversificada para você.

Abra sua conta de investimentos no Daycoval e responda o questionário para descobrir o seu perfil investidor.

2. Defina prazos e objetivos

A diversificação da sua carteira precisa ser compatível com as suas metas. A segurança, a liquidez e a rentabilidade dos ativos devem corresponder à forma como você deseja desfrutar do seu patrimônio.

Por exemplo, se um dos seus objetivos é comprar um apartamento em três anos, sua carteira precisa ser estruturada considerando este horizonte de tempo para resgatar.

Lembre-se! Antes de diversificar parte dos seus recursos, é indispensável, ter formado a sua reserva de emergência, pois em caso de um imprevisto, a liquidez diária possibilita você resgatar a qualquer momento este recurso.

O importante é ter metas bem definidas para o curto, médio e longo prazo e revisá-las constantemente.

3. Selecione os ativos e produtos

Com os objetivos estabelecidos, é hora de identificar quais investimentos mais se adequam à sua realidade e perfil do investidor.

Seguindo as proporções recomendadas para o seu perfil, escolha ativos que tenham diferentes exposições ao risco e indexadores, tanto na renda fixa quanto na variável, alguns exemplos são títulos atrelados à inflação, internacional, ações, fundos cambiais, multimercadosimobiliários e etc., as opções são vastas.

Mas atenção! Diversificar não significa pulverizar os seus investimentos demasiadamente. Investir pouco dinheiro em uma grande quantidade de ativos de forma aleatória pode dar o resultado contrário, reduzindo as suas possibilidades de lucrar.

A diversificação eficiente equilibra os aportes em ativos que performam bem em diferentes cenários e que correspondem aos seus objetivos.

Fique atento a pontos como prazo de resgate, impostos, rentabilidade, rating do emissor e taxa de administração.

Como criar uma estratégia de diversificação?

Um dos passos básicos para ter uma carteira diversificada envolve, evidentemente, investir em diferentes categorias de ativos, como fundos de investimentos, ações, títulos de renda fixa públicos e privados, sempre respeitando o seu perfil de investidor.

Outro ponto importante é contemplar ativos com foco no curto, médio e longo prazo. Além disso, quando o investimento está diretamente relacionado a algum setor da economia, como ações e debêntures, por exemplo, também é essencial variar os setores.

Por fim, tenha em mente que você deve deixar parte dos seus recursos em um investimento com liquidez diária para reserva de emergência, como algumas opções de CDB e Tesouro Selic.

Importância de traçar metas e objetivos na hora de diversificar investimentos

Diversificar os investimentos não significa investir em uma grande variedade de produtos de forma aleatória.

Antes de escolher as aplicações, é fundamental ter metas e objetivos muito bem definidos, uma vez que isso influenciará as suas decisões.  

Ao estabelecer metas específicas, como aposentadoria, compra de um imóvel ou a formação de uma reserva de emergência, você consegue determinar o prazo, o tipo de investimento e o valor necessário para alcançá-las.

Pensando na diversificação da perspectiva do prazo, é importante que a carteira contenha investimentos de curto, médio e longo prazo.

A alocação adequada dos recursos em cada prazo permite balancear os objetivos imediatos com as metas de crescimento ao longo do tempo.

No curto prazo, destine uma parcela para investimentos de baixo risco e alta liquidez, como CDBs, fundos de renda fixa ou títulos públicos, visando atender a possíveis emergências ou oportunidades pontuais.

No médio prazo, explore alternativas mais diversificadas, como ações de empresas consolidadas ou fundos multimercados, buscando maior rentabilidade e crescimento.

Já no longo prazo, vale concentrar-se em ativos de maior potencial de valorização, como ações de empresas com boas perspectivas de crescimento ou investimentos em setores de impacto positivo no futuro.

Pensando na aposentadoria, há também a possibilidade de investir em fundos de previdência.

Ao equilibrar essas divisões, você maximiza o potencial de seus investimentos, garantindo segurança e crescimento sustentável ao longo do tempo.

Como diversificar investimentos em renda fixa?

Diversificar investimentos em renda fixa é uma estratégia inteligente para quem busca segurança e estabilidade em suas aplicações.

Essa classe de ativos é conhecida por oferecer retornos mais previsíveis e apresentar menor volatilidade em comparação com outros tipos de investimento, o que a torna uma opção atrativa para preservar o capital e obter ganhos consistentes ao longo do tempo.

No entanto, dentro dessa categoria de ativos, existem diversas opções com características distintas, como títulos públicos, debênturesLCIs, LCAs, CDBs e fundos de renda fixa.

Esses produtos apresentam diferenças no tipo de emissor, nível de risco e modalidade de rentabilidade. Por isso, é preciso equilibrá-los na carteira de forma a capturar as oportunidades do momento e atender aos seus objetivos.

Diversificação no perfil conservador

Para investidores de perfil conservador, ativos que proporcionam segurança para o patrimônio são prioridade.

Uma das classes de ativos mais indicadas para o perfil conservador é a renda fixa, justamente por apresentar produtos com baixo risco e opções com liquidez, como CDBs, títulos do Tesouro, LCIs, LCAs e fundos de renda fixa.

Em alguns casos, uma pequena parcela dos investimentos do perfil conservador pode ser destinada a aplicações de variados níveis de risco dentro da classe de renda fixa, como inflação, renda fixa longa, alternando prazos e indexadores.  

Confira um exemplo de carteira recomendada para o perfil conservador:

Diversificar investimentos

*Recomendação referente a março de 2024.

Diversificação no perfil moderado

O investidor com perfil moderado já pode destinar parte de sua carteira aos investimentos em fundos multimercados, fundos Imobiliário (não incorporação), crédito privado, dentre outros.  Consulte sempre o perfil de risco ao aplicar no produto.

A proporção da composição dos ativos neste tipo de carteira vai depender dos objetivos pessoais e do cenário econômico.

Veja um exemplo de distribuição de investimentos para o perfil moderado:

Diversificar investimentos

*Recomendação referente a março de 2024.

Diversificação perfil arrojado

Por ter o perfil mais tolerante a riscos, o investidor arrojado pode diversificar entre todos os ativos do mercado. Sua carteira contém mais investimentos com maior risco, mas que busca também o maior retorno, como ações, renda variável, fundos multimercados, internacional, dentre outros.  

Contudo, uma parcela das aplicações ainda deve ser destinada à renda fixa, por oferecer previsibilidade dos rendimentos e proteção ao poder compra, com ativos em inflação, CDI e pré-fixados.

Veja um exemplo de distribuição de investimentos para o perfil arrojado:

Diversificar investimentos

*Recomendação referente a março de 2024.

(*) as alocações por perfil apresentadas são meramente ilustrativas, sendo que cada instituição avalia sua recomendação / distribuição de classe de ativos por perfil do investidor, considerando o contexto e perspectivas macroeconômicas, relação risco e retorno e horizonte de tempo.  

 

Quando é necessário reavaliar a carteira?

 

Se os seus investimentos foram alocados corretamente, a sua carteira não precisará de grandes ajustes. A dica é: acompanhe os resultados e avalie a necessidade de fazer um rebalanceamento periódico, de 1 a 2 anos, dependendo do horizonte de tempo que você estruturou a sua carteira.

A boa notícia é que você não precisa fazer tudo isso sozinho. Contar com a ajuda especializada é uma excelente alternativa para manter a sua carteira diversificada, além de ajustada ao seu perfil e as mudanças de cenário macroeconômico.

Aqui no Daycoval, você tem um time completo de especialistas de investimentos para te ajudar na recomendação e diversificação dos seus investimentos, de acordo com o seu objetivo e prazo, buscando a melhor relação risco – retorno para seus investimentos. Abra a sua conta e converse com um de nossos assessores de investimentos. 

Os juros estão caindo. E agora? 

 

Diante do ciclo de queda da taxa Selic, é hora de revisitar suas estratégias de investimento para aproveitar novas oportunidades.

A renda fixa segue com bons retornos, uma vez que, apesar da redução, a taxa continuar elevada.

O cenário sinaliza um bom momento para investimentos com taxas prefixadas, além de papéis atrelados à inflação para garantir a manutenção do poder de compra.

Além disso, mesmo diante de um contexto de juros mais baixos, a renda fixa continua sendo uma opção segura para reserva de emergência e para garantir retornos acima da inflação.

Conte com a ajuda de especialistas

Diversificar investimentos

Contar com a ajuda de especialistas para investir é uma opção inteligente, especialmente para quem visa maximizar os retornos e gerir riscos de forma eficiente.

Os profissionais do mercado financeiro possuem conhecimento aprofundado sobre as diferentes classes de ativos, as tendências econômicas e as oportunidades de investimento.

Com a ajuda desses especialistas, você tem acesso a análises e recomendações embasadas, alinhadas ao seu perfil e objetivos financeiros.

Essa parceria também permite acompanhar de perto o desempenho da sua carteira e realizar ajustes estratégicos sempre que necessário.

Aqui no Daycoval você conta com um time de Assessores de Investimentos para acompanhar a sua jornada desde a descoberta do seu perfil de investidor, passando pela elaboração da sua carteira, até o monitoramento constante dos resultados alcançados.

Por isso, se você ainda não tem conta no Daycoval Investe, abra agora mesmo e comece a investir com o suporte da nossa equipe.

Conclusão

Como vimos, diversificar os investimentos é uma estratégia fundamental para alcançar resultados financeiros sólidos e duradouros.

Por meio da distribuição de recursos em diferentes tipos de ativos financeiros, com riscos e características distintas, você otimiza sua carteira e equilibra os retornos durante as variações econômicas.

A diversificação é imprescindível para a proteção contra a exposição excessiva a um único ativo, reduzindo os riscos e aumentando a segurança e a potencialidade dos investimentos.

Contudo, para alcançar melhores resultados, contar com a ajuda de especialistas é uma alternativa inteligente, pois eles possuem conhecimento aprofundado e podem fornecer recomendações embasadas, alinhadas aos objetivos e perfil de risco de cada investidor. Bons investimentos!

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