Setembro chegou trazendo mudanças importantes para o cenário econômico no Brasil e no exterior. E, como todo investidor atento sabe, cada nova movimentação do mercado pode representar uma oportunidade.
Neste artigo, baseado na análise de Priscilla Cacavallo, da Assessoria de Investimentos do Daycoval Investe, vamos entender o que esperar dos próximos meses e como posicionar sua carteira para aproveitar as melhores alternativas de investimento.
Antes de continuar, confira o vídeo completo com a Priscilla sobre as principais oportunidades de setembro.

Sumário
ToggleCenário econômico internacional: Estados Unidos no radar
Um dos fatores mais relevantes neste momento é o comportamento da economia americana. O Federal Reserve (Fed) sinalizou que pode começar a reduzir os juros em setembro.
Essa expectativa se deve a dois pontos principais:
- Desaceleração do mercado de trabalho, o que reduz pressões inflacionárias.
- Impacto menor do que o esperado das tarifas, ajudando a manter a estabilidade econômica.
De acordo com as projeções, a taxa de juros americana deve se manter de 3,75% a 4% até o fim de 2025, com queda gradual para 3,25% a 3,5% em 2026.
Essa mudança abre espaço para novos fluxos de capital em mercados emergentes, incluindo o Brasil, e pode afetar desde a valorização do dólar até a atratividade de ativos de renda fixa e variável.
Cenário econômico brasileiro: Selic alta, mas queda no horizonte
No Brasil, o quadro é de crescimento moderado, mas sustentado por setores estratégicos.
- PIB 2025: projeção de crescimento de 2,1%, puxado por agropecuária e serviços, mesmo com indústria e investimentos mais fracos.
- PIB 2026: expectativa de avanço de 1,9%.
- Inflação (IPCA): deve fechar em 4,9% em 2025, pressionada por serviços, mas cair para 4% em 2026 com desaceleração generalizada.
- Selic: permanece em 15% ao ano em 2025, mas deve iniciar uma trajetória de queda em janeiro de 2026, chegando a 11,5% no final do ano.
Em resumo: crescimento moderado, inflação controlada e Selic alta — mas com perspectiva clara de redução no próximo ano.
O que esse cenário significa para os investidores?
A combinação de juros elevados no curto prazo, acompanhados da perspectiva de queda futura, exige atenção dos investidores. Isso porque:
- Produtos indexados ao CDI ainda entregam retornos atrativos.
- Ativos atrelados à inflação ajudam a proteger contra pressões de preços.
- Preparar-se para a queda da Selic pode garantir taxas vantajosas agora, antes do movimento do mercado.
Ou seja, é o momento de pensar na diversificação, aproveitando tanto o presente quanto o futuro.
Onde investir em setembro: recomendações por perfil
Investidor conservador
Quem busca segurança e previsibilidade encontra boas opções em renda fixa pós-fixada e ativos com proteção contra inflação.
As oportunidades destacadas para setembro incluem:
- LCI BRB: rendimento de 93% do CDI, com prazo de 1 ano.
- CRI Cyrela: 96% do CDI, disponível para público geral, vencimento em 15/04/2030 e pagamento de juros semestrais. Risco moderado.
- CRA BRF: 100% do CDI, com vencimento em 2029. Risco moderado
- CDB Daycoval IPCA+9,5% a.a.: prazo de 2 anos, ideal para manter parte da carteira indexada à inflação.
- CDB Pré Daycoval 14,50% a.a.: prazo de 3 anos, excelente para quem deseja travar uma taxa prefixada antes da queda dos juros.
Investidor moderado
O perfil moderado pode equilibrar segurança e maior rentabilidade com produtos de crédito privado e fundos de investimento.
Entre as oportunidades destacadas:
- CRA Minerva: rentabilidade de 13,84% a.a., com renda semestral e amortizações anuais. Prazo: 2032
- Fundo Daycoval Top Juros Ativo Resp. Limitada: liquidez em D+1, retorno acumulado de 134% do CDI, aproveitando movimentos da curva de juros.
- Fundo Kapitalo K10 Multimercado: histórico robusto, com 192% do CDI desde 2018 e, em 2025, acumulando 156% do CDI até agosto.
Essas opções permitem diversificação e maior potencial de ganho em diferentes cenários econômicos.
Investidor arrojado
Quem busca retornos maiores e aceita assumir mais risco deve considerar ativos de longo prazo indexados à inflação, além das opções indicadas para o perfil moderado.
Destaques de setembro:
- CRA BRF IPCA+7,55% a.a.: vencimento em abril de 2035, com pagamento de juros semestrais.
- CRI Beach Park IPCA+10% a.a.: vencimento em novembro de 2028.
Essas alternativas oferecem boa remuneração real e proteção do poder de compra ao longo do tempo.
3 dicas práticas que todo investidor deve seguir
Independentemente do perfil, algumas estratégias valem para todos:
- Revise sua carteira regularmente – o mercado muda e seus investimentos precisam acompanhar.
- Aproveite os juros compostos – reinvestir rendimentos é um dos maiores aceleradores de patrimônio.
- Diversifique seus investimentos – diferentes classes de ativos reduzem riscos e aumentam o potencial de retorno.
Conclusão: como se posicionar em setembro
O mês de setembro traz um cenário de Selic elevada, inflação sob controle e expectativa de queda de juros no horizonte. Isso significa que há espaço tanto para aproveitar a rentabilidade atual da renda fixa quanto para se preparar para o próximo ciclo.
Segundo Priscilla Cacavallo, é importante é alinhar a estratégia ao seu perfil de investidor, seja conservador, moderado ou arrojado.
E se você ainda não investe com o Daycoval, este é o momento de dar o próximo passo. Abra sua conta, diversifique sua carteira e invista com a solidez de quem entende de mercado.

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