
Como investir no agronegócio é uma dúvida comum de quem busca diversificação e quer aproveitar o potencial de um dos setores mais fortes da economia brasileira.
Responsável por grande parte do PIB e das exportações nacionais, o agronegócio movimenta cadeias produtivas inteiras e tem relevância tanto no mercado interno quanto no cenário internacional.
Hoje, não é mais preciso ser produtor rural ou dono de terras para participar desse setor estratégico.
O mercado financeiro oferece alternativas acessíveis e seguras, como fundos, ações, títulos de crédito e certificados, que permitem ao investidor ter exposição ao agronegócio sem sair da sua corretora ou banco. Continue lendo para conhecer todas elas!

Sumário
ToggleComo investir no agronegócio? 5 principais formas
Hoje, o mercado financeiro brasileiro oferece diversas alternativas que permitem participar do crescimento desse setor estratégico sem precisar estar “no campo”.
Essas opções combinam acessibilidade, diversificação e possibilidade de ganhos atrativos, desde produtos de renda fixa até fundos e ações.
Confira nos tópicos abaixo as cinco principais formas de investir:
1. Fiagros (Fundos de Investimento do Agronegócio)
Os Fiagros são fundos criados especificamente para investir em ativos ligados ao agronegócio. Eles podem direcionar recursos para CRAs, imóveis rurais, empresas agrícolas ou até operações de crédito vinculadas ao setor.
O grande diferencial é a diversificação, já que o investidor não precisa escolher apenas um ativo, mas tem acesso a uma carteira completa, gerida por especialistas.
Além disso, alguns Fiagros são negociados na bolsa de valores, permitindo entrada com valores acessíveis e liquidez maior que outros instrumentos tradicionais do agronegócio.
Indicado para quem busca exposição ampla ao setor, mas prefere contar com gestão profissional e diversificação automática.
2. Ações
Outra forma de participar do agronegócio é investir em ações de empresas listadas na bolsa que atuam diretamente nesse mercado.
Isso inclui companhias de insumos agrícolas, frigoríficos, exportadoras de commodities, empresas de logística e até de tecnologia aplicada ao campo.
O potencial de valorização dessas empresas está ligado ao desempenho do setor, à demanda global por alimentos e à eficiência de gestão. Além disso, muitas distribuem dividendos, oferecendo uma renda passiva ao investidor.
Por outro lado, como qualquer investimento em renda variável, é importante considerar a volatilidade: preços podem oscilar de acordo com fatores como câmbio, clima e política internacional.
Ideal para investidores que aceitam risco maior em busca de valorização no longo prazo e diversificação em setores estratégicos da economia.
3. LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio)
As LCAs são títulos de renda fixa emitidos por bancos para financiar operações de crédito rural. Para o investidor pessoa física, o grande atrativo é a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos.
Na prática, ao aplicar em LCAs, você empresta dinheiro para o setor agro, recebendo de volta juros que podem ser pré-fixados, pós-fixados (atrelados ao CDI) ou híbridos.
Esses títulos contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$250 mil por CPF e instituição, o que traz ainda mais segurança.
Uma alternativa interessante para quem busca segurança, previsibilidade e benefícios fiscais, sem abrir mão de apoiar o agronegócio.
4. CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio)
Os CRAs são títulos de renda fixa emitidos por companhias securitizadoras e lastreados em recebíveis do agronegócio, ou seja, representam dívidas a serem pagas por empresas do setor.
Diferente das LCAs, os CRAs não contam com a proteção do FGC, mas em compensação podem oferecer taxas de retorno mais atrativas.
Outro ponto positivo é que também são isentos de IR para pessoa física, o que melhora o rendimento líquido.
Esses títulos costumam ter prazos mais longos e menor liquidez, sendo indicados para investidores que não precisarão resgatar o valor antes do vencimento.
Boa opção para quem deseja rentabilidade superior em renda fixa e está disposto a abrir mão de liquidez e garantia do FGC.
5. Cédulas de Produtor Rural (CPRs)
As CPRs são títulos de crédito emitidos por produtores rurais ou cooperativas. Funcionam como uma promessa de entrega futura de produtos ou de pagamento em dinheiro, sendo uma forma tradicional de financiamento da atividade agrícola.
Para investidores, as CPRs podem ser uma alternativa interessante de diversificação, já que estão diretamente ligadas à produção.
Porém, assim como nos CRAs, não existe cobertura do FGC, e os riscos são maiores, já que fatores climáticos ou de mercado podem impactar a capacidade de pagamento do emissor.
Em contrapartida, é um investimento que conecta o investidor diretamente ao setor produtivo, muitas vezes com possibilidade de rentabilidades superiores à média da renda fixa tradicional.
Indicado para investidores com perfil mais arrojado e dispostos a assumir riscos em busca de maior retorno no setor agro.
Afinal, vale a pena investir no agronegócio?

O agronegócio não é um setor em constante evolução, impulsionado pela demanda global por alimentos, energia renovável e commodities. Investir nele pode ser uma forma de diversificação estratégica, trazendo oportunidades de ganhos consistentes.
No entanto, é fundamental avaliar tanto os benefícios quanto os riscos antes de aplicar.
Vantagens
Investir no agronegócio pode trazer diversos pontos positivos, principalmente para quem busca diversificação e exposição a um setor essencial da economia. Entre os principais benefícios estão:
● Setor essencial e resiliente: o agronegócio é responsável por uma fatia relevante do PIB brasileiro e tende a resistir a crises, já que a demanda por alimentos e insumos é contínua;
● Potencial de diversificação: investir em diferentes ativos ligados ao agro, de renda fixa a fundos, permite equilibrar segurança e rentabilidade;
● Incentivos fiscais: alguns produtos, como as LCAs, oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode aumentar a rentabilidade líquida;
● Projeção de crescimento: com o Brasil como grande exportador mundial, há boas perspectivas de expansão do setor no longo prazo.
Riscos
Assim como qualquer investimento, o agronegócio também apresenta riscos que precisam ser considerados. Os principais pontos de atenção incluem:
● Fatores climáticos: a produção agrícola depende diretamente do clima, e fenômenos como secas ou enchentes podem impactar resultados;
● Volatilidade de preços: commodities agrícolas estão sujeitas a variações cambiais e flutuações de oferta e demanda internacional;
● Riscos de crédito: em títulos de renda fixa como CRAs ou CPRs, existe a possibilidade de inadimplência do emissor;
● Complexidade em alguns produtos: para investidores iniciantes, ativos como Fiagros ou CRAs podem exigir maior entendimento do mercado.
Como começar a investir no setor?
O primeiro passo é conhecer seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado. A partir disso, defina quais ativos do agronegócio fazem mais sentido para sua carteira.
Se busca segurança e isenção fiscal, as LCAs podem ser uma boa porta de entrada.
Para quem deseja renda recorrente e diversificação, os Fiagros são interessantes.
Já os investidores com mais apetite por risco podem explorar ações de empresas do setor ou CRAs.
Além disso, é essencial contar com uma instituição financeira sólida e confiável, que ofereça opções variadas e suporte especializado.

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Esse portfólio inclui também alternativas ligadas ao agronegócio, um dos setores mais relevantes da economia nacional.
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Dessa forma, tanto investidores iniciantes quanto experientes podem tomar decisões mais conscientes e alinhadas aos seus objetivos.
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Este material foi elaborado pelo Banco Daycoval S.A (“Daycoval”). As informações deste material são apenas informativas e não constituem solicitação, oferta ou recomendação de compra ou venda de ativos financeiros. A rentabilidade pode variar, e o preço pode oscilar rapidamente. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros.
Este material não oferece garantias de desempenho, pois fatores como condições de mercado, cenário macroeconômico e eventos específicos podem afetar os resultados. Investimentos em CRA não contam com a garantia do FGC. Investimentos em CRA apresentam baixa liquidez e podem não contar com um mercado secundário ativo. Os LCAs contam com garantia do fundo garantidor de créditos – FGC, que têm um limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em cada instituição, e um teto de R$ 1 milhão a cada 4 anos.
Para mais informações, visite o site do FGC: www.fgc.org.br. Em caso de venda antecipada, o preço de negociação pode oscilar significativamente, dependendo das condições de mercado e da avaliação dos ativos subjacentes. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os clientes. É fundamental realizar o processo de suitability para verificar a adequação ao perfil de investidor.
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