CDB foi o investimento mais procurado em setembro. Confira o top 10!

Tempo de leitura: 5 minutos
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O mês de setembro trouxe um cenário econômico desafiador, com inflação elevada e um novo ciclo de aumento da Selic.

Neste contexto, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) se destacaram como o investimento mais procurado no Brasil, segundo levantamento da plataforma Yubb.

Com a alta da taxa de juros, a atratividade dos investimentos de renda fixa cresceu, e o CDB ficou no topo da lista de ativos preferidos pelos investidores.

Mas por que o CDB foi o produto mais buscado? Vale a pena investir nele? Vamos ver esses pontos e entender melhor o que fez desse ativo o destaque do mês.

Porque o CDB foi o produto mais procurado?

A principal razão pela qual os CDBs dominaram a lista de investimentos mais procurados em setembro foi o aumento da taxa Selic, que atingiu 10,75% ao ano.

A alta da Selic torna os investimentos de renda fixa, especialmente os CDBs com rentabilidade atrelada ao CDI, ainda mais atrativos. Isso porque o CDI acompanha de perto a taxa Selic, potencializando os ganhos desses ativos em cenários de elevação dos juros.

Além disso, o CDB oferece uma boa combinação de segurança e retorno. Por ser emitido por instituições bancárias, ele conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição.

Isso atrai muitos investidores que, em tempos de incerteza, preferem garantir rentabilidade com menor risco.

Outro fator relevante é a diversidade de opções de CDBs no mercado. Bancos menores e médios, por exemplo, oferecem taxas bastante competitivas, chegando a pagar mais de 110% do CDI, o que aumenta a atratividade desse tipo de investimento.

O principal risco a ser considerado ao investir em CDBs de bancos menores é o risco de crédito, que representa a chance de o banco não cumprir suas obrigações e não pagar o prometido aos investidores.

No entanto, é possível investir com segurança em CDBs de bancos menores, desde que se observe a previsibilidade de retorno e a cobertura oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O FGC garante o pagamento do CDB em caso de falência do banco, respeitando os limites de cobertura.

Vale a pena investir?

Diante do cenário atual de juros elevados, o CDB continua sendo uma ótima opção para investidores que buscam segurança e rentabilidade.

Contudo, é importante avaliar alguns fatores antes de decidir investir:

1. Liquidez

Muitos CDBs exigem que o investidor mantenha o dinheiro aplicado por um período fixo, sem possibilidade de resgate antecipado.

Isso pode ser um desafio para quem precisa de maior liquidez. Portanto, se você deseja ter acesso rápido ao dinheiro, vale a pena buscar CDBs com liquidez diária, como o CDB Daycoval 110% do CDI com liquidez diária.

2. Rentabilidade

Com a alta da Selic, a rentabilidade do CDB pós-fixado em tende a subir.

Porém, é essencial comparar as taxas oferecidas pelos diferentes bancos. Bancos menores costumam oferecer retornos maiores. Porém, ainda que esse tipo conte com a proteção do FCG, é importante investir em títulos de banco sólidos, como o Daycoval.  

3. Perfil de Investidor

Se você é um investidor conservador, que prefere evitar grandes oscilações no patrimônio, ter em sua carteira produtos de investimentos como o CDB  é uma escolha interessante.

Por outro lado, investidores com maior tolerância ao risco podem considerar alocar uma parte de seu portfólio em ativos de renda variável, como ações ou criptomoedas, que têm potencial para rendimentos maiores, mas também riscos mais elevados.

Quais foram os 10 produtos mais procurados no mês de setembro?

Investidor analisando os gráficos para entender o que são derivativos

O levantamento do Yubb mostrou que os CDBs lideraram a lista dos investimentos mais buscados em setembro, mas eles não foram os únicos. A seguir, os 10 produtos mais procurados no mês e suas características:

1. CDBs (Certificados de Depósitos Bancários)

O CDB funciona como um empréstimo que o investidor faz ao banco, em troca de um retorno que pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido. Por oferecer bons retornos e estabilidade atraiu grande parte dos investidores em setembro.

2. LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)

Isentos de Imposto de Renda, esses títulos também são populares. Servem para financiar setores específicos, o imobiliário e o agronegócio, e têm prazos de carência de 9 meses.

3. Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto continuam sendo uma opção sólida, especialmente para quem busca segurança com rentabilidade atrelada à Selic ou à inflação (IPCA).

4. LCs e RDBs (Letras de Câmbio e Recibos de Depósito Bancário)

Semelhantes aos CDBs, esses ativos são emitidos por instituições financeiras não bancárias e, por isso, tendem a oferecer retornos ligeiramente maiores.

5. Fundos Multimercados

Com uma composição diversificada, esses fundos permitem ao investidor se expor a diferentes tipos de ativos, como ações e títulos públicos, com menor volatilidade do que investir diretamente em renda variável.

6. ETFs (Exchange Traded Funds)

Fundos de índice que oferecem uma maneira prática e de baixo custo para diversificar em ações, tanto no Brasil quanto no exterior.

7. Fundos Imobiliários (FIIs)

Estes fundos reúnem investidores para aplicar em imóveis ou títulos imobiliários, oferecendo uma boa alternativa de exposição ao mercado de imóveis sem a necessidade de comprar uma propriedade diretamente.

8. Fundos de Ações

Esses fundos são voltados para quem deseja investir no mercado de ações, mas prefere contar com a expertise de um gestor profissional para escolher os papéis.

9. Criptomoedas

Embora mais voláteis, as criptomoedas continuam atraindo investidores dispostos a assumir maiores riscos em troca de um potencial retorno elevado.

10. Ações

Investir diretamente em ações permite ao investidor comprar uma “parte” de empresas listadas na bolsa. Esse tipo de investimento oferece alto potencial de retorno, mas também altos riscos.

Conclusão

O-que-é-melhor-CDB-pré-ou-pós-fixado?

O CDB se manteve como o investimento mais procurado em setembro por bons motivos.

Com a alta da Selic, a renda fixa, especialmente os CDBs indexados ao CDI, tornou-se a escolha mais atrativa para quem busca segurança e rentabilidade estável.

No entanto, como em qualquer investimento, é fundamental analisar seu perfil e necessidades antes de decidir.

Para muitos, o CDB será uma excelente escolha, mas para outros, pode valer a pena diversificar em ativos de renda variável.

Com a diversidade de produtos disponíveis no mercado, há opções para todos os perfis de investidores, desde os mais conservadores até os mais arrojados.

O importante é manter-se informado e fazer escolhas que alinhem segurança, liquidez e rentabilidade de acordo com seus objetivos financeiros.

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