Dólar em fevereiro: tendências e previsões do mercado cambial

Tempo de leitura: 3 minutos
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Com o início de 2025, investidores e analistas voltam suas atenções para os principais ativos globais, incluindo o dólar. A moeda americana é diretamente impactada por fatores políticos e econômicos, tanto nos Estados Unidos quanto em mercados emergentes como o Brasil. Mas afinal, o que esperar do dólar em fevereiro?

Neste artigo, analisamos os fatores que influenciam a oscilação do dólar e como os eventos globais podem afetar o câmbio ao longo do mês.

O impacto da política dos EUA no dólar

A posse de Donald Trump para mais um mandato na presidência dos EUA gerou grande expectativa no mercado. Durante sua primeira gestão, Trump adotou uma política protecionista, incluindo uma guerra tarifária com a China.

Desta vez, no entanto, o mercado percebeu um posicionamento inicial mais moderado, sem medidas concretas de aumento de tarifas até o momento. Como consequência, o dólar, que havia se fortalecido em meio às expectativas de um governo mais agressivo, perdeu parte de seu valor frente a outras moedas.

No Brasil, o real conseguiu uma recuperação e chegou a ser cotado abaixo de R$6 pela primeira vez em meses, alcançando uma mínima de R$5,86 em janeiro.

Assista ao vídeo completo com as análises de Otávio Oliveira, gerente de tesouraria do Banco Daycoval:

As tensões comerciais e seus reflexos no câmbio

Embora Trump ainda não tenha anunciado novas tarifas, o mercado segue atento às relações comerciais dos EUA com países como China, México, Canadá e União Europeia. Caso as medidas protecionistas voltem a ganhar força, o dólar pode se valorizar novamente, refletindo um ambiente de maior incerteza econômica global.

Países da América Latina também podem ser afetados, especialmente no que diz respeito às políticas de imigração e seus impactos econômicos.

O cenário brasileiro e a influência no dólar

Internamente, o Brasil enfrenta desafios fiscais que podem influenciar diretamente a taxa de câmbio. O manejo das contas públicas segue sendo um tema central para o governo, e as incertezas em relação às políticas econômicas impactam a percepção de risco do país.

Outro fator relevante é a taxa de juros. A SELIC elevada atrai capital estrangeiro em busca de rendimentos mais altos, o que pode pressionar o dólar para baixo. No entanto, a possível alta da inflação pode levar a ajustes na política monetária ao longo do ano, afetando o comportamento do câmbio.

Conclusão

O mercado cambial em fevereiro promete ser volátil, influenciado por fatores globais e locais. A política econômica de Donald Trump, as tensões comerciais e a situação fiscal brasileira são alguns dos principais fatores a serem monitorados.

Embora ainda seja cedo para previsões definitivas, é fundamental que investidores e empresários acompanhem de perto os desdobramentos do mercado para tomar decisões mais informadas. O ano está apenas começando e muita coisa pode mudar no cenário econômico global e nacional.

Siga acompanhando as nossas análises e antecipe os movimentos do mercado para tomar as melhores decisões na hora de investir.

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