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Por que a Selic subiu? Entenda os motivos e se a taxa deve continuar subindo

Na última quarta-feira (15), o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, que saiu de 12,75% para 13,25%.

O órgão cumpriu o prometido e reduziu o ritmo da alta da taxa. Contudo, esta foi 11ª alta consecutiva e teve como principal motivo o aumento dos preços no país.

Com o aumento, a Selic atingiu o maior patamar em mais de cinco anos, acumulando alta de 11,25% desde a mínima de 2%, em março de 2021.

O que vem provocando este ciclo de aumentos? Será que ele chegou ao fim? Quer entender a alta da Selic e conhecer as perspectivas para este importante indicador, continue acompanhando este artigo.

O que levou a Selic a subir?

Amplamente esperada pelo mercado, alta da Selic teve a elevação dos preços como principal motivador. O IPCA desacelerou em maio, ficando em 0,47%, mas acumula aumento de 11,73% nos 12 meses.

A inflação real não foi contida. Dessa forma, o Copom segue exercendo sua função essencial para contê-la. “A inflação ao consumidor seguiu surpreendendo negativamente, tanto em componentes mais voláteis como em itens associados à inflação subjacente”, afirma o órgão em seu comunicado oficial.

O aumento dos juros é uma ação na tentativa de controlar da inflação, uma vez que em meio a um aumento de preços proeminente é necessário reduzir o ritmo do consumo, e elevar o custo do dinheiro é uma das principais alternativas para isso.

Com juros altos, os empréstimos ficam mais caros para as empresas e as pessoas tendem a consumir menos, fazendo com que os preços parem de subir tanto.

A meta central da inflação para este ano é de 3,5%, mas seria cumprida se ficasse entre 2% e 5%. Contudo, a previsão do mercado e do próprio Banco Central é que a inflação fique em 8,89% em 2022.

Acontece que as decisões sobre a Selic podem levar até um ano e meio para ter um impacto real na economia. Por isso, o BC já está balizando a Selic para manter a inflação dentro da meta em 2023.

Outro ponto que levou à alta da Selic é o aumento da base monetária. Isso quer dizer que houve pouca produção e muito dinheiro no mercado para a compra de um produto com pouca oferta. Além disso, temos ainda a alta das commodities, principalmente do petróleo.

Perspectivas para a Selic: quando será o próximo aumento?

O Copom já anunciou que deve haver um novo aumento igual ou de menor magnitude, elevando a taxa para 13,75% na próxima reunião, que acontece nos dias 2 e 3 de agosto.

O órgão enfatizou que os próximos passos da política monetária poderão ser ajustados para assegurar que a inflação fique dentro da meta, considerando o desempenho da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária

De acordo com o comunicado, o Comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual e cresceu desde a última reunião e ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco:

  • uma maior persistência das pressões inflacionárias globais;
  • a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e políticas fiscais que impliquem sustentação da demanda agregada, parcialmente incorporadas nas expectativas de inflação e nos preços de ativos.
  • Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento nos preços das commodities internacionais em moeda local; e (ii) uma desaceleração da atividade econômica mais acentuada do que a projetada.

Em linhas gerais, o mercado acredita que o país deve fechar o ciclo de alta da Selic próximo dos 14%, o que indicaria que estamos próximos do fim. Entretanto, ainda paira a dúvida de por quanto tempo a taxa se sustentará nesse patamar.

Onde investir com a alta da Selic?

Com a alta dos juros e da inflação, investimentos de renda fixa atrelados a esses indicadores, como LCIs, LCAs e CDBs são muito atrativos.

Seguros e rendendo bons retornos no momento, se apresentam como uma excelente opção para quem está começando a investir, para perfis conservadores, para a reserva de emergência e até mesmo para outros perfis investidores que queiram aproveitar a boa relação risco-rentabilidade desses títulos no momento.

O que não pode acontecer é ficar com o dinheiro parado ou em um investimento que não proporcione retorno acima da inflação, como é o caso da poupança atualmente. Veja o comparativo abaixo:

Na hora de escolher o investimento, é fundamental estar atento à relação entre o IPCA e a Selic, para optar pelos melhores indexadores e prazos, de acordo com o seu perfil e o objetivo do seu investimento. É necessário ficar considerar os movimentos das taxas e, em certas situações, mudar de título para obter melhor rentabilidade.

Porém, você não precisa passar horas estudando o mercado e o cenário econômico para fazer a melhor escolha. Aqui no Daycoval, você conta com um time especialistas para ajudar na escolha dos ativos e na manutenção da sua carteira, independentemente do tamanho do seu investimento.

Quer surfar na onda da renda fixa e falar com um assessor de investimentos agora mesmo? Abra a sua conta no Daycoval Digital em poucos passos.

Bons investimentos!

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