Já pensou em se tornar sócio de uma grande empresa e receber parte do seu lucro? Isso pode ser mais acessível do que você imagina.
Ao comprar ações na bolsa de valores, você se torna acionista de grandes corporações sem precisar fazer aportes milionários.
Achou interessante? Então, acompanhe este artigo para saber como começar a investir em ações hoje mesmo. Boa leitura!
O que são investimentos?
Basicamente, investimentos são produtos financeiros que oferecem uma compensação ao longo do tempo.
Por exemplo: ao aprender a investir em ações, você pode identificar os ativos que melhor se adaptem ao seu perfil e, assim, ofereçam bons retornos financeiros.
Mas, como você já deve saber, os investimentos não se limitam às ações, exclusivamente. Muito pelo contrário: o mercado, hoje em dia, está recheado de oportunidades de investimentos de renda fixa e de renda variável, permitindo que mais pessoas ingressem nesse universo capaz de realizar objetivos financeiros de curto, médio e de longo prazo.
Bom exemplo disso é que mais brasileiros têm investido na bolsa. Um reflexo interessante da acessibilidade atual do mercado financeiro e das múltiplas possibilidades que podem se desenhar, considerando:
- ativos mais e menos arriscados;
- ativos isentos ou não de Imposto de Renda;
- ativos com rendimentos definidos ou variáveis;
- opções de diferentes segmentos do mercado.
É, inclusive, nesse contexto que muitas pessoas já começam a avaliar como investir em ações. Pois, ainda que seja um ativo que demanda muita atenção e alinhamento ao seu perfil, tem se mostrado uma modalidade acessível e com possibilidade de rendimentos periódicos, além da própria valorização do título em si.
Vamos entender, então, o que são as ações e como isso pode se alinhar às suas necessidades e aos seus objetivos como investidor?
O que são ações?
As ações são papéis que representam pequenas partes do capital de uma empresa. Ao comprar ações na Bolsa de Valores, você se torna sócio da companhia que as emitiu e terá participação nos resultados dessa organização.
Também chamadas de papéis, as ações são identificadas por um código de quatro letras, que representam a empresa, e um número que indica o tipo de ação, como PETR4 (Petrobrás), GOLL4 (Gol), ABEV3 (Ambev), VALE3 (Vale), USIM5 (Usiminas), BRKM6 (Braskem) e SANB11 (Santander).
Os tipos de ações mais comuns são as seguintes:
- Ações ordinárias (ON) proporcionam ao investidor o direito de voto em assembleias gerais da empresa, além da distribuição dos lucros e são identificadas com o número 3 ao final do código.
- Ações preferenciais (PN) não dão direito a voto em assembleia, mas, concedem ao investidor a preferência na distribuição de lucros da empresa, como os dividendos, e podem ser identificadas com o número 4, 5 ou 6. A diferença entre elas se dá na distribuição de dividendos e recomendamos a leitura do estatuto da empresa para entender a divisão.
- Certificado de depósito de ações (Unit) são ativos formados por ações ordinárias e preferenciais. Geralmente, esse pacote possui 1 ação ordinária somada de 1, 2, 4 ou 6 ações preferenciais e a composição varia conforme as regras de cada empresa que emitiu a Unit. Elas são identificadas com o número 11 no código.
Além dessas categorias, as ações são subdivididas pelo valor na Bolsa de Valores:
- Large caps (Blue chips): são ações com alto valor na Bolsa de Valores, como Vale, Itaú, Ambev ou Petrobras;
- Mid caps: papéis que apresentam um valor intermediário na Bolsa e costumam ser de empresas de médio porte;
- Small caps: são ações de empresas com baixo valor na Bolsa e podem apresentar boa oportunidade de valorização.
Como funciona a Bolsa de Valores?
Você já deve ter ouvido falar na Bolsa de Valores. Mas você sabe como esse ambiente funciona?
É na Bolsa de Valores que acontece a negociação de ações de empresas, moedas, alguns tipos de commodities e títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto, entre outros ativos.
No Brasil, a Bolsa de Valores é a B3. Seu papel é justamente garantir que as negociações sejam realizadas em um ambiente seguro e organizado.
Justamente por isso, ela atua em conjunto com outras entidades como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável por regular e fiscalizar esse mercado, e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que garante a segurança das operações realizadas na Bolsa.
A partir do momento em que uma empresa decide abrir o seu capital na Bolsa, ela realiza uma Oferta Pública Inicial (IPO). É assim que são criadas as ações, que representam uma alternativa para a organização captar recursos para a expansão do negócio.
Inicialmente, os papéis são negociados no mercado primário, ou seja, são transferidos da empresa para os investidores. Depois, quando as ações são negociadas entre os próprios investidores, configura-se o mercado secundário.
Em ambas as situações, as negociações acontecem durante o funcionamento da Bolsa. A pré-abertura, quando determina-se o preço de abertura das ações, começa às 09:45, as negociações são realizadas das 10:00 às 17:00 e o after market, uma espécie de prorrogação, vai até às 18:00.
Antigamente, o processo de compra e venda de ações era realizado em um local físico e era bem mais complicado. Hoje, as negociações são práticas e realizadas inteiramente no ambiente virtual.
Passo a passo para começar a investir em ações
Você já sabe o que é uma ação e como funciona a Bolsa, mas, afinal: como investir em ações? Se você já acredita que tem conhecimentos suficientes para avançar suas pesquisas nesse mercado, coloque-os em prática a partir do passo a passo a seguir.
Dicas para começar a investir em ações
- Descubra o seu perfil investidor – responda um questionário de Suitability para garantir que o investimento é adequado ao seu perfil de investidor. Ou seja: se sua tolerância a riscos é compatível com esse investimento;
- Abra uma conta de investimentos – escolha uma instituição confiável, abra sua conta e transfira o dinheiro. Antes, avalie quais são as corretoras de valores mais confiáveis e que atendam às necessidades. Depois, é só fazer o cadastro até finalizar o processo;
- Defina sua estratégia – com base no seu conhecimento do mercado e tempo disponível para se dedicar às ações, decida se irá operar no curto ou no longo prazo e alinhe os ativos aos seus objetivos e ao seu perfil, é claro;
- Estude sobre o mercado de ações – aprender como investir em ações significa que você compreendeu o que é o mercado de variável. Isso quer dizer que você deve estar sempre atualizando-se para garantir que as suas decisões sejam sempre ágeis e assertivas para potencializar os ganhos e minimizar as eventuais perdas;
- Monte a sua carteira – seja pela mesa de operações (com a intermediação de um assessor) ou por um home broker (plataforma digital para operar na Bolsa de Valores), escolha as ações que atendem aos seus objetivos e perfil de investidor para compor o seu portifólio de ações. Além das análises técnica ou fundamentalista, você pode contar com relatórios e recomendações de especialistas que se dedicam a estudar as empresas e o mercado. Lembre-se, apenas, que é importante diversificar investimentos para proteger seu patrimônio de oscilações, mantendo os ativos em diversos segmentos ao mesmo tempo;
- Monitore os seus resultados – avalie a performance da sua carteira e atente-se ao desempenho dos papéis e às perspectivas das companhias nas quais investe para recalcular a rota dos investimentos quando necessário.
Quais são as principais estratégias para investir em ações?
Quem deseja investir em ações pode utilizar diversas estratégias. Tudo vai depender dos seus objetivos e perfil de investidor. Confira algumas das técnicas mais comuns para lucrar no mercado de ações:
- Day trade – Negociações no curtíssimo prazo, ou seja, compra e venda de ações no mesmo dia. O objetivo é identificar oportunidades de lucro rápido e alto, mas o risco também é elevado.
- Curto prazo – Também conhecida como swing trade, essa estratégia envolve transações que são finalizadas em alguns dias ou semanas.
- Longo prazo – Chamada também de buy and hold, a técnica consiste em comprar ações e mantê-las na carteira visando à valorização dos papéis ao longo dos anos.
- Dividendos – Além da valorização do papel, outra maneira de lucrar com ações é por meio do recebimento de dividendos, que é a distribuição do lucro da empresa entre seus acionistas, que ocorre de forma periódica. Essa estratégia é muito apreciada por quem deseja viver com a renda de seus investimentos.
Como escolher boas ações para investir?
Agora você já conhece as principais estratégias de investimentos de ações. Mas deve estar se perguntando como fazer para escolher papéis que tenham potencial para proporcionar ganhos.
A resposta é que isso é uma verdadeira ciência e exige estudo e dedicação. É necessário fazer uma análise para traçar os cenários que podem interferir nos preços das ações no futuro.
Existem dois principais tipos de análises para ações: a fundamentalista e a técnica. Veja como funciona:
- a análise fundamentalista prega que o valor de uma ação pode ser determinado por meio do estudo dos fundamentos da empresa, como lucro, fluxo de caixa, endividamento e outros. Assim, você consegue identificar se um papel já está no seu preço máximo ou se ainda há potencial de valorização de acordo com os números, a gestão e os projetos da empresa em questão;
- a análise técnica se baseia no estudo dos preços de uma ação por meio de um gráfico. Segundo essa linha de estudo, o preço da ação reflete a percepção dos investidores sobre ela. Esses gráficos variam de acordo com a estratégia de investimento utilizada. No day trade, por exemplo, analisa a variação do preço a cada 15 minutos. Quem investe no longo prazo, acompanha o gráfico semanal ou mensal.
Quantas ações um iniciante deve ter?
Como apontamos, até aqui, investir em ações demanda estratégia, disciplina e cuidado em alinhar os ativos ao seu perfil.
Só que isso não significa, necessariamente, que você deve tomar cuidado apenas com a quantidade de ações e, sim, com a qualidade delas. Por sua vez, a diversificação da carteira é algo ainda mais importante.
Caso não se lembre dessa prática, trata-se da estratégia de investir em ativos de diferentes segmentos e até mesmo de modalidades de investimentos. O objetivo para isso é simples: garantir que mesmo com a desvalorização dos títulos, em determinadas áreas e momentos, seus outros ativos se valorizem, equilibrando o seu patrimônio de modo contínuo.
Se você está pensando em ações, exclusivamente, foque em avaliar uma carteira diversificada que vai contar com empresas de variados setores, portes e valores, até.
Qual é o valor mínimo para começar a investir em ações?
Você não precisa ser um multimilionário para começar a investir em ações. Os iniciantes conseguem estrear nesse mercado com uma quantia modesta.
Apesar das ações serem vendidas em lotes de 100, existe a opção de adquirir os papéis em quantidades menores, o que chamamos de mercado fracionário.
Imagine que a ação de uma empresa esteja valendo R$ 40. Para comprar um lote, você precisaria desembolsar R$ 4 mil.
No mercado fracionário, os papéis são negociados individualmente, o que permite que você compre uma única ação, se assim desejar.
Quais são os custos envolvidos na compra e venda de ações?
As instituições financeiras responsáveis pela intermediação das negociações de ações costumam cobrar uma taxa de corretagem por esse serviço. O valor e a forma de cobrança variam de acordo com a instituição, podendo ser um valor fixo ou um percentual da operação. Em algumas situações, essa cobrança também pode ser zerada.
Existe também a taxa de custódia, que serve para remunerar a instituição que “guarda” as ações do investidor. Mas muitas vezes também não pratica-se essa cobrança.
Além dessas taxas, o investimento em ações conta com a cobrança de impostos, e depende do tipo de operação que realiza, no mercado à vista ou operação de day trade.
Ao vender uma ação, no mercado à vista, será realizada:
- Retenção antecipada de Imposto de Renda retido na fonte (IRRF) por parte da instituição de 0,005% sobre o valor da venda das ações;
- Será aplicada uma alíquota de 15% de Imposto de Renda sobre o seu lucro, que deve ser recolhido pelo próprio investidor, mensalmente pelo carnê leão (DARF) e pago até o último dia útil do mês subsequente ao da apuração.
- Isenção de imposto de renda nas operações de venda de ações que não excedam no mês o valor de R$ 20 mil reais.
Se for uma operação de day trade, a tributação será:
- Retenção antecipada de imposto de renda retido na fonte (IRRF) por parte da instituição de 1% sobre o resultado positivo apurado na operação de day trade;
- Será aplicada uma alíquota de 20% de Imposto de Renda sobre o seu lucro, que deve ser recolhido pelo próprio investidor, mensalmente pelo carnê leão (DARF) e pago até o último dia útil do mês subsequente ao da apuração.
- Não há isenção de imposto para este tipo de operação.
Quanto rende uma ação por mês?
Um dos grandes atrativos das ações é a possibilidade de obter altos rendimentos. Especialmente, se comparado com os investimentos de renda fixa.
Inclusive, existem ativos que podem oferecer um rendimento mensal de 2% — o que é bastante, no geral.
Só que isso não é uma regra e, tampouco, uma promessa: ações são ativos de renda variável e, com isso, o próprio nome sugere que a performance da empresa está intimamente ligada à valorização (ou desvalorização) do papel.
Portanto, não se deixe impressionar pelas promessas de altos lucros sem, antes, estudar a ação.
Quais são as vantagens e desvantagens de investir em ações?
As ações são um tipo de investimento de renda variável. Isso significa que não é possível prever o seu retorno. Porém, também representam uma possibilidade de atingir uma rentabilidade mais elevada em comparação com outros tipos de investimento mais previsíveis.
Outra vantagem das ações é a possibilidade do investimento com propósito. Ao comprar papéis de determinada companhia, que esteja alinhada com os seus valores, você estará contribuindo para o crescimento de um negócio no qual acredita.
A possibilidade de diversificação também é um dos pontos positivos da Bolsa. Você pode dividir os seus investimentos entre empresas dos mais variados portes e setores e, principalmente, que performem bem em diferentes cenários.
Além disso, as ações também possibilitam duas formas de retorno: a valorização do papel e o pagamento de proventos, que podem compor uma renda periódica.
Em resumo, as vantagens são:
- Alta rentabilidade;
- Investimento com propósito;
- Diversificação;
- Renda periódica.
Agora, junto com a possibilidade de ganhos maiores, as ações trazem também a possibilidade de perdas mais acentuadas.
Ao contrário da renda fixa, a renda variável não oferece nenhuma garantia de rentabilidade ou proteção do capital investido.
Os rumos dos investimentos são influenciados por diversos fatores que não podem ser previstos, apenas especulados.
Investir em ações exige mais investimento em conhecimento e estudo do mercado, já que a sua interpretação do cenário é o que ditará as suas decisões sobre esses ativos.
Também é necessário muito mais estabilidade emocional, uma vez que a volatilidade, comum nesse tipo de aplicação, pode reduzir o seu patrimônio em poucas horas. E é preciso ter sangue frio para aguardar a recuperação do seu investimento.
Conclusão
Viu como é possível aprender como investir em ações de maneira descomplicada? E sabe do que mais? Aqui, no Daycoval, você possui home broker isento de taxa de custódia e corretagem para iniciar no mercado de ações e conta com o apoio de assessores de investimentos.
Com isso, você tem a possibilidade de obter uma análise completa das mais variadas opções de investimento em renda variável, sempre considerando os seus objetivos, perfil de investidor e o cenário macroeconômico nacional e internacional.
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