
Escolher a melhor aplicação bancária é como montar um quebra-cabeça financeiro: cada peça — segurança, rentabilidade, liquidez e tributação — deve se encaixar no seu perfil e objetivos. Só que, com tantas opções no mercado, desde a tradicional poupança até fundos de investimento e títulos públicos, é fácil se perder.
Mas podemos te ajudar. Neste guia, você vai descobrir como funcionam as principais aplicações e quais delas fazem sentido para o seu bolso. Vamos começar?

Sumário
ToggleO que são aplicações bancárias?
Aplicações bancárias são produtos oferecidos por instituições financeiras para você investir seu dinheiro com diferentes níveis de risco e retorno.
Elas podem ser de renda fixa (como CDB e poupança), renda variável (como fundos de ações) ou híbridas, atendendo desde quem busca preservar o capital até quem deseja multiplicá-lo.
Quais são as principais opções de aplicação bancária?
Antes de decidir onde aplicar seu dinheiro, é essencial entender as características de cada opção. Abaixo, listamos as 5 principais aplicações bancárias, com suas vantagens, desvantagens e indicações para diferentes perfis de investidor.
1. Poupança
A poupança tem como vantagem a simplicidade: não há burocracia para abrir ou resgatar, e o dinheiro fica disponível a qualquer momento.
O rendimento é calculado mensalmente com base na Selic (atualmente 0,5% ao mês + TR), o que a torna uma opção pouco rentável. A poupança rende 0,5% ao mês + TR apenas se a Selic for superior a 8,5% ao ano. Se a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5%, a regra muda (70% da Selic + TR).
Se o objetivo é fazer o dinheiro crescer, outras alternativas — como o CDB — podem ser mais interessantes.
2. CDB
Se a poupança é o carro popular dos investimentos, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode ser visto como um modelo com melhor desempenho.
Ele é emitido por bancos e sua rentabilidade geralmente acompanha o CDI — um índice financeiro que costuma render mais que a poupança. Existem também opções prefixadas e atreladas ao IPCA.

O CDB prefixado, que oferece uma taxa fixa combinada no momento da aplicação, e o pós-fixado, que varia de acordo com o CDI (por exemplo, 100% ou 110% do CDI).
A liquidez depende do tipo: alguns permitem resgate diário, enquanto outros têm prazos fixos. Há ainda o CDB IPCA+, que oferece rentabilidade acima da inflação.
Esse título é recomendado para quem busca retornos previsíveis sem abrir mão da segurança.
3. LCI e LCA
Para quem quer fugir do Imposto de Renda, os títulos de crédito imobiliário (LCI) e agrícola (LCA) são ótimas escolhas. Eles funcionam como empréstimos para esses setores e, em troca, oferecem rentabilidade atrelada a uma porcentagem do CDI — geralmente entre 85% e 95%.
A grande vantagem desses títulos é a isenção fiscal, o que os torna especialmente atraentes para investidores em faixas mais altas de IR.
Por outro lado, eles exigem um prazo mínimo de carência e têm menos liquidez que um CDB comum. Se você tem um horizonte de médio prazo e quer reduzir a carga tributária, vale a pena considerá-los.
4. Fundos de investimento
Se administrar uma carteira de investimentos parece complicado, os fundos de investimento podem ser a solução. Eles reúnem o dinheiro de vários investidores e são geridos por profissionais, que aplicam em diferentes ativos — desde títulos de renda fixa até ações e commodities.
A principal vantagem é a diversificação automática, que reduz riscos e potencializa ganhos, dependendo da classe do Fundo. No entanto, é preciso ficar de olho nas taxas de administração e performance, que podem corroer parte dos rendimentos.
Fundos são ideais para quem prefere delegar a gestão ou não tem tempo para acompanhar o mercado diariamente.
5. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma das opções mais seguras do mercado. Ele permite investir em títulos públicos federais, com diferentes indexadores: o Tesouro Selic (para curto prazo e liquidez diária), o IPCA+ (que protege contra a inflação) e o Prefixado (com taxa fixa combinada no início).
Apesar da segurança, esses títulos podem sofrer variações de preço se resgatados antes do vencimento — o chamado “risco de marcação a mercado”. Por isso, são mais indicados para investidores com perfil de longo prazo ou quem deseja proteger o patrimônio contra a inflação.
Como escolher a melhor aplicação bancária para você?
Investir não é sobre encontrar a “melhor aplicação”, mas aquela mais alinhada ao seu perfil e objetivos. Antes de decidir, responda a três perguntas-chave!
1. Qual é o seu objetivo?
● Reserva de emergência: priorize liquidez e segurança (CDB com liquidez diária);
● Acumular patrimônio: busque rentabilidade (LCI, fundos ou Tesouro IPCA+).
● Proteção contra inflação: opte por títulos indexados à inflação (CDB ou Tesouro IPCA+ ou LCI pós-fixada).

2. Qual é o seu perfil de risco?
● Conservador: renda fixa (CDB, LCI ou Tesouro Selic);
● Moderado: fundos de renda fixa ou alguns fundos multimercados;
● Arrojado: Fundos de ações ou títulos de longo prazo.
3. Qual é o seu prazo?
● Curto prazo (até 1 ano): evite aplicações com carência (como LCI) ou volatilidade (Tesouro Prefixado);
● Longo prazo (5+ anos): aproveite juros compostos em títulos atrelados à inflação ou ações.
Um exemplo: se você tem R$ 10 mil para guardar por 2 anos e quer segurança, um CDB a 100% do CDI pode ser ideal. Agora, se busca isenção fiscal e pode deixar o dinheiro parado por 1 ano, uma LCA a 90% do CDI é melhor.
E para mais opções até encontrar a melhor aplicação bancária (para você), confira todas as opções de renda fixa do Daycoval Investe!

Conclusão
Escolher a aplicação bancária ideal depende de um equilíbrio entre seus objetivos, tolerância a riscos e prazos. A poupança pode ser útil para emergências, mas se você quer ver seu dinheiro crescer, explorar opções como CDBs, títulos isentos ou fundos de investimento é essencial.
O mais importante é começar. Com informações claras e uma estratégia bem definida, você pode transformar suas economias em um patrimônio robusto — e o Daycoval está aqui para ajudar nessa jornada!
Disclaimer: Este material foi elaborado pelo Banco Daycoval S.A (“Daycoval”). As informações deste material são apenas informativas e não constituem solicitação, oferta ou recomendação de compra ou venda de ativos financeiros. A rentabilidade pode variar, e o preço pode oscilar rapidamente. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros.
Este material não oferece garantias de desempenho, pois fatores como condições de mercado, cenário macroeconômico e eventos específicos podem afetar os resultados. Fundos de investimento não têm garantias do administrador, gestor ou do FGC.
Investimentos em Tesouro Direto pode acarretar em perda no valor aplicado quando da venda antes do vencimento no mercado secundário, devido a marcação a mercado de alguns papéis atrelados aos índices de inflação e prefixados. Antes de investir em fundos, leia o Regulamento e a Lâmina de Informações Básicas.
É recomendável analisar um fundo por pelo menos 12 meses e ler a documentação relevante antes de investir. As letras de crédito contam com garantia do fundo garantidor de créditos – FGC, que têm um limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em cada instituição, e um teto de R$ 1 milhão a cada 4 anos.
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