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Carteira de renda fixa: o que é, ativos disponíveis e como montar a sua

Investir em uma carteira de renda fixa é uma estratégia atrativa para quem busca segurança e previsibilidade nos rendimentos.

Com a variedade de ativos disponíveis, é possível montar um portfólio que atende às suas necessidades e objetivos financeiros.

E é por isso que, ao longo deste artigo, exploraremos o que é uma carteira de renda fixa, por que ela pode ser vantajosa, e como você pode montar a sua própria carteira, considerando liquidez, risco e acesso aos ativos. 

Boa leitura!

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O que é uma carteira de renda fixa?

Moedas e gráficos representando os rendimentos da carteira de renda fixa

Uma carteira de renda fixa é um conjunto de investimentos que estão vinculados a um índice de referência, como a taxa Selic ou o CDI ou ainda apresenta uma taxa prefixada.  Esses investimentos incluem:

  • Títulos públicos;
  • CDBs;
  • LCIs;
  • LCAs;
  • Debêntures;
  • CRIs;
  • CRAs.

A principal característica da renda fixa é a segurança, uma vez que os rendimentos são previamente estabelecidos ou seguem índices econômicos, proporcionando um pouco mais de proteção ao patrimônio dos investidores.

Veja também: Melhores investimentos em renda fixa: saiba quais são

Por que investir em uma carteira de renda fixa?

Investir em uma carteira de renda fixa oferece diversos benefícios. Entre eles, a proteção do capital, já que os investimentos de renda fixa são menos voláteis em comparação com os de renda variável.

Além disso, a relativa previsibilidade dos retornos facilita o planejamento financeiro de médio e longo prazo. 

Outro ponto positivo é a diversificação de indexadores, que ajuda a ter uma carteira mais equilibrada, uma alternativa para quem não quer diversificar a carteira com outros tipos de produtos de investimento.

Confira, abaixo, os principais pontos positivos em investir em uma carteira de renda fixa!

Ativos com boa liquidez

Investir em ativos de renda fixa com boa liquidez é essencial para quem deseja ter acesso rápido ao dinheiro investido. 

Títulos públicos, como  o Tesouro Selic, e CDBs de bancos são exemplos de investimentos com alta liquidez. Esses ativos permitem resgates rápidos, geralmente em D0 ou D+1, oferecendo flexibilidade para o investidor.

Investimentos de baixo risco

Os investimentos de renda fixa são conhecidos pelo baixo risco, o que os torna uma opção atrativa para investidores conservadores. Títulos públicos, garantidos pelo governo, são considerados os investimentos mais seguros.

Além disso, CDBs e LCIs/LCAs emitidos por instituições financeiras sólidas também apresentam baixo risco, proporcionando segurança ao investidor.

Fácil acesso aos ativos

A acessibilidade é uma das grandes vantagens dos investimentos em renda fixa. Com o avanço da tecnologia, é possível investir em títulos públicos diretamente pelo Tesouro Direto ou em CDBs, LCIs, e LCAs por meio da utilização de plataformas de investimento online.

Essas plataformas oferecem facilidade e praticidade, permitindo que qualquer pessoa, com diferentes perfis e objetivos, possa investir de forma simples e rápida.

Quais são os ativos de renda fixa disponíveis?

Já destacamos por cima, mas vale entender a fundo quais são os melhores ativos de renda fixa disponíveis atualmente. Confira, a seguir!

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Os CDBs são títulos emitidos por bancos para captar recursos junto aos investidores. Eles podem ter rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida.

São considerados investimentos seguros, especialmente quando emitidos por instituições financeiras sólidas, e contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores de até R$ 250 mil por CPF por instituição.

Tesouro Direto

Pessoa analisando qual é a melhor carteira de renda fixa

O Tesouro Direto é um programa do governo federal que permite a compra de títulos públicos por pessoas físicas. Os títulos disponíveis incluem Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+.

Esses investimentos são considerados de baixo risco, pois são garantidos pelo governo, e oferecem boa liquidez, com possibilidade de resgate em D+1.

LCI (Letra de Crédito Imobiliário)

As LCIs são títulos emitidos por instituições financeiras com lastro em operações de crédito imobiliário. Elas oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e podem ter rentabilidade prefixada ou pós-fixada.

As LCIs também são protegidas pelo FGC, tornando-se uma opção segura e atrativa para investidores.

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

Semelhantes às LCIs, as LCAs são emitidas por instituições financeiras com lastro em operações de crédito do agronegócio.

Elas também oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e são protegidas pelo FGC. As LCAs são uma boa opção para quem busca diversificação e segurança.

Leia também: Novas regras para CRI, CRA, LCI, LCA e LIG. Veja o que muda!

Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. 

Elas oferecem rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida, e são uma alternativa para investidores que buscam diversificação e rendimentos superiores aos de títulos públicos e bancários.

No entanto, é importante avaliar o risco de crédito da empresa emissora.

CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)

Os CRIs são títulos lastreados em recebíveis imobiliários, como aluguéis e financiamentos.

Emitidos por companhias securitizadoras, eles oferecem rendimentos atrativos, mas não contam com a proteção do FGC, o que exige uma análise mais detalhada do risco de crédito envolvido. Em contrapartida, são isentos de Imposto de Renda.

CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)

Os CRAs são semelhantes aos CRIs, mas lastreados em recebíveis do setor do agronegócio. 

Eles oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e rendimentos atrativos, porém, também não são protegidos pelo FGC. Em contrapartida, são isentos de Imposto de Renda.

É fundamental, então, analisar o risco de crédito antes de investir.

Fundos de renda fixa

Fundos de renda fixa são uma alternativa para quem prefere delegar a gestão dos investimentos a profissionais. Eles investem em diversos ativos de renda fixa, como títulos públicos, CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e CRIs/CRAs.

Além disso, oferecem diversificação e podem ter diferentes estratégias de gestão, como fundos de curto, médio e longo prazo.

Qual é a melhor carteira de renda fixa?

A melhor carteira de renda fixa é aquela que atende aos seus objetivos financeiros, perfil de risco e horizonte de investimento.

Uma carteira equilibrada pode incluir uma combinação de títulos públicos, CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, proporcionando diversificação e segurança.

Moedas representando a diversificação da carteira de renda fixa

Logo, para construir a carteira ideal, considere fatores como liquidez, rentabilidade e proteção do FGC, e, se necessário, consulte um assessor financeiro para orientações personalizadas.

Isso porque, montar uma carteira diversificada de renda fixa permite equilibrar segurança e rentabilidade, ajudando você a alcançar seus objetivos financeiros com maior tranquilidade.

Como montar uma carteira de renda fixa?

Montar uma carteira de renda fixa é uma estratégia para quem almeja retornos sem grandes oscilações nos investimentos. Essa modalidade oferece previsibilidade ao investidor ao aplicar em ativos que têm sua rentabilidade definida no momento da compra.

Para começar, é essencial abrir uma conta em uma instituição financeira autorizada. Mas não se preocupe porque, a seguir, reunimos todas as dicas que você precisa saber para aprender, definitivamente, como montar uma carteira de renda fixa, confira

Abra uma conta em uma instituição autorizada

O primeiro passo para começar a montar sua carteira de renda fixa é abrir uma conta em uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central.

Primeiro, então, escolha uma corretora de valores ou um banco de sua confiança que ofereça uma variedade de opções de investimento em renda fixa.

Esse passo é essencial para ter acesso aos diferentes tipos de ativos disponíveis no mercado, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs, debêntures, entre outros.

Depois, verifique as taxas cobradas pela instituição e a facilidade de acesso às informações sobre seus investimentos.

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Entenda o mercado e o seu perfil de investidor

Com a conta aberta, é crucial entender o funcionamento do mercado de renda fixa e identificar seu perfil de investidor. 

O mercado de renda fixa oferece uma variedade de ativos com características específicas, como prazos de vencimento, diferentes indexadores e riscos associados.

Avalie suas preferências em relação à segurança, liquidez e rentabilidade. Identificar seu perfil de investidor ajuda a escolher os ativos mais adequados às suas necessidades e tolerância ao risco.

Defina os seus objetivos financeiros

Com a conta aberta e o conhecimento do mercado adquirido, o próximo passo para montar sua carteira de renda fixa é definir claramente seus objetivos financeiros. Determine se você busca preservação de capital, geração de renda regular ou crescimento a longo prazo.

Essa definição orientará suas escolhas de investimento, ajudando a selecionar os ativos que melhor se alinham com suas metas específicas.

Importante, também, ser realista sobre o prazo de seus objetivos e a quantidade de risco que está disposto a assumir, garantindo que suas escolhas de investimento sejam estratégicas e bem fundamentadas.

Entenda os prazos da aplicação

Cada ativo de renda fixa possui um prazo de vencimento específico, que pode variar de curto, médio a longo prazo. É essencial compreender os prazos de suas aplicações, pois isso impacta diretamente na liquidez e na rentabilidade dos investimentos.

Investimentos de curto e médio prazo, como CDBs e LCIs, geralmente oferecem maior liquidez, permitindo resgates no dia ou depois de um período de carência, dependendo do produto

Já investimentos de longo prazo, como debêntures, podem proporcionar maior retorno financeiro, mas exigem um comprometimento de capital por um período mais prolongado

O que fazer, então? Avalie suas necessidades de liquidez e os objetivos de seus investimentos ao escolher os prazos das aplicações.

Verifique o indexador do ativo

Ao selecionar ativos de renda fixa, é fundamental verificar qual indexador está atrelado ao investimento. Isso determinará como a rentabilidade será calculada ao longo do tempo.

Alguns ativos são indexados à taxa básica de juros (Selic), ao Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) ou a uma taxa pré-fixada. 

Por isso, é tão importante compreender o indexador que te ajuda a estimar melhor a rentabilidade esperada e os riscos associados ao investimento.

Analise a rentabilidade e as taxas

Antes de realizar qualquer investimento, é essencial analisar a rentabilidade histórica dos ativos escolhidos. Verifique como eles têm se comportado ao longo do tempo, comparando suas taxas de retorno com outros investimentos de renda fixa disponíveis.

Além disso, esteja atento às taxas envolvidas, como taxas de administração, custódia e impostos, que podem impactar significativamente o retorno líquido do investimento.

Pessoa analisando qual a carteira renda fixa recomendada

Escolha os ativos desejados

Com base nos objetivos definidos, nos prazos de aplicação, no indexador e na análise de rentabilidade, selecione os ativos de renda fixa que melhor se adequam ao seu perfil de investidor e às suas metas financeiras.

Escolher entre diferentes tipos de ativos, como CDBs, Tesouro Direto, LCIs, LCAs, debêntures e fundos de renda fixa, pode ajudar a reduzir o risco e otimizar os retornos da sua carteira.

Faça a aplicação e monitore os resultados

Após escolher os ativos, realize a aplicação conforme os procedimentos da instituição financeira escolhida. 

Mantenha um acompanhamento regular dos resultados de seus investimentos, monitorando a rentabilidade alcançada e avaliando se é necessário ajustar sua carteira conforme as condições de mercado e seus objetivos financeiros evoluem. E aproveite, também, para explorar os principais ativos de renda fixa no Daycoval!

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Conclusão

Investir em uma carteira de renda fixa é uma estratégia sólida para quem busca estabilidade e previsibilidade nos investimentos.

Com uma variedade de ativos disponíveis, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs, debêntures e fundos de renda fixa, é possível construir um portfólio que atenda aos seus objetivos financeiros e perfil de investidor.

Ao seguir as etapas descritas neste artigo, desde abrir uma conta em uma instituição financeira até escolher os ativos desejados e monitorar os resultados, você estará bem posicionado para alcançar seus objetivos com tranquilidade.

E conte com o Daycoval para participar da realização dos seus objetivos financeiros!

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