Conhecidos por atender a diferentes perfis de investidores, os Fundos de Investimento são uma opção mais rentável para quem busca rendimento com segurança. Disponíveis nas modalidades de longo, médio e curto prazo, esse tipo de investimento oferece a possibilidade de diversificação das aplicações e gestão profissional.
Trata-se de uma modalidade de investimento coletiva que reúne recursos de diversos investidores. Por isso, a gestão e administração desses recursos é estratégica. E sabe o que é melhor? Não importa o valor que você tenha para investir, há opções para todos os bolsos.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número de gestoras de fundos independentes quase dobrou no Brasil, de 536 para 941 nos últimos dez anos.
Separamos algumas dicas sobre Fundos de Investimento, como eles funcionam, quais os tipos e qual o melhor de acordo com o seu perfil e expectativas, levando em consideração rentabilidade e tempo de aplicação.
Sumário
ToggleFundo de Investimento: como funciona?
Fundos são opções de aplicação diversificadas e sofisticadas para investimento. Os fundos se configuram como um “grupo de ativos”, nos quais diferentes pessoas investem e passam a ser “cotistas”. Ou seja, uma aplicação coletiva.
Os fundos são classificados de acordo com os ativos nos quais investem: renda fixa (CDB, LCI, LCA), ações, multimercado, cambial, debêntures, investimentos estrangeiros e derivativos, entre outros. Cada um tem seu próprio regime de tributação ou taxa de gestão.
Todo o fundo conta com um gestor e é este profissional que faz a escolha dos ativos a serem investidos, qual o melhor momento para comprar e vendê-los. Os resultados dessas operações determinam a rentabilidade de um fundo. A rentabilidade é dividida entre as pessoas que investiram nesse fundo, de acordo com o valor aplicado por cada um.
Ou seja, os fundos são como bolos, cada um com diferentes ingredientes e que quando pronto, cada pessoa que colaborou para esse bolo tem direito a uma fatia que é proporcional a sua participação. E quem pensa na receita é o gestor, e quem executa é o administrador. Mas quem vai te oferecer a fatia desse bolo é o distribuidor.
Escolher um bom administrador e um bom gestor é fundamental. Assim, você tem a confiança de que terá uma instituição que vai tentar performar o melhor possível. E, em segundo lugar, você “terceiriza” análises, estratégias e avaliações: há um profissional pensando no investimento, não é necessário entender de economia ou de negócios para aplicar em fundos. Basta você ter claro seu perfil, seu objetivo e seus riscos e buscar fontes confiáveis.
Ou seja, os fundos são como bolos, cada um com diferentes ingredientes e que quando pronto, cada pessoa que colaborou para esse bolo tem direito a uma fatia que é proporcional a sua participação. E quem pensa na receita é o gestor, e quem executa é o administrador. Mas quem vai te oferecer a fatia desse bolo é o distribuidor.
Qual a estrutura dos Fundos de Investimento?
Todo fundo de investimento tem uma estrutura de gestão responsável pela estruturação de carteiras e direcionamento dos recursos. Veja como funciona:
Gestor
É o grande estrategista do fundo. Respeitando as características do fundo determinadas pelo administrador, ele é o responsável pela alocação dos investimentos do fundo, comprando e vendendo ativos. Esse papel é chave dentro de um Fundo de Investimento. A escolha do gestor é sempre um ponto que recebe muita atenção, pois caberá a ele montar a estratégia de investimento, indicando quando e em quais setores ou empresas investir a partir do regulamento do fundo.
Administrador
O administrador do fundo controla o dia a dia das operações e todos os prestadores de serviços, tais como auditor, gestor e custodiante. Ele responde pela criação do fundo, funcionamento e manutenção. Cabe ao administrador a constituição do regulamento, pela prestação de contas aos reguladores e aos cotistas, seja divulgando o valor da cota diariamente ou os relatórios do fundo em geral. O administrador também deve convocar assembleias quando necessário.
Custodiante
Responsável por viabilizar as operações de compra e venda de ativos por um Fundo de Investimento, o Custodiante é conhecido como a parte operacional de um fundo. Mas uma de suas principais funções é “guardar” os ativos dos fundos. Esse é um papel geralmente exercido por um banco. É o Custodiante quem faz o pagamento e recebimento de ativos e recursos.
Administrador
Como o próprio nome diz, ele audita, checa, as informações do Fundo de Investimento. É um profissional sem ligação com o administrador, Gestor ou Custodiante, contratado para analisar os dados de operações passadas pelo administrador e pelo gestor do fundo, com o objetivo de verificar a regularidade de tudo com as regras.
Distribuidor
Responsável pelo relacionamento com os clientes, ou seja, a venda de participações nos fundos para investidores. O distribuidor é a instituição financeira que fará uma análise de perfil do investidor e irá orientar qual o melhor investimento, sendo que o cliente é quem tomará a decisão de investir ou não de investir. É função do distribuidor checar informações dos clientes e e origem do capital respeitando as condições da operação.
Assembleia Geral de Cotistas
A Assembleia Geral de cotistas é um dos aspectos fundamentais dos Fundos de Investimento.
Esta é a instância em que os cotistas se reúnem para tomar decisões importantes sobre o fundo.
Nela, são discutidas questões como mudanças na estratégia de investimento, troca de gestores e aprovação das contas do fundo.
Todo cotista tem o direito a participar da assembleia e isso é feito de forma proporcional à sua participação no fundo.
No fim das contas, a assembleia é uma oportunidade para os investidores se manterem informados e influenciarem as decisões do fundo.
Qual a tributação de Fundos de Investimento?
A tributação é um aspecto muito importante dos Fundos de Investimento. Os ganhos obtidos podem ser tributados de diferentes maneiras, dependendo do tipo de fundo e do prazo de investimento.
Vamos dar uma olhada nas principais formas de tributação:
IOF
A incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o rendimento de um fundo ocorre apenas em resgates realizados nos primeiros 30 dias após o investimento. A alíquota é regressiva e varia de 96% a 0%.
Imposto de Renda
Os lucros obtidos com Fundos de Investimento podem estar sujeitos ao Imposto de Renda. A alíquota varia de acordo com o prazo de permanência do investimento e o tipo de fundo.
A alíquota de IR para fundos de curto prazo (vencimento em menos de 365 dias) e longo prazo (vencimento em mais de 365 dias) é regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro fica no fundo, menor o imposto pago. Confira a tabela abaixo:
Fundos de curto prazo
Até 180 dias de aplicação | 22,5% |
Acima de 180 dias de aplicação | 20% |
Fundos de longo prazo
Até 180 dias de aplicação | 22,5% |
De 180 a 360 dias de aplicação | 20% |
De 361 a 720 dias de aplicação | 17,5% |
Acima de 720 dias de aplicação | 15% |
Come-cotas
Um ponto de atenção para a cobrança do IR em Fundos de Investimento é o come-cotas, um sistema de tributação que tem a finalidade de antecipar o pagamento do imposto devido.
Em determinados tipos de fundos, o pagamento do IR não é feito somente no momento do resgate e sim de maneira semestral, por meio do recolhimento de uma parte das cotas que pertenciam ao investidor, daí o nome come-cotas.
Nos últimos dias de maio e novembro, o imposto é calculado e descontado de forma automática.
A alíquota do come-cotas é de 15% para fundos de longo prazo e 20% para fundos de curto prazo.
Geralmente, os fundos de renda fixa, multimercado e cambiais são os mais impactados por essa tributação.
Já os fundos de ações costumam de ter a cobrança de 15% de IR no momento do resgate.
Vale a pena investir em Fundos de Investimento?
Uma pergunta comum entre investidores é se vale a pena investir em Fundos de Investimento.
A resposta depende de vários fatores, incluindo seus objetivos financeiros, tolerância ao risco e horizonte de investimento.
Aqui estão alguns pontos que você pode considerar na hora de decidir se vale a pena investir em Fundos de Investimento:
Diversificação
Os fundos de investimento oferecem uma forma prática de diversificar seu portfólio. Ao investir em uma variedade de ativos, você reduz riscos e aumenta a chance de capturar boas oportunidades.
Gestão profissional
Os fundos são gerenciados por profissionais experientes que tomam decisões de investimento com base em análises detalhadas.
Isso pode ser uma vantagem para quem não tem tempo ou conhecimento para fazer um acompanhamento denso da própria carteira de investimentos. Afinal, como disse Warren Buffett, o risco vem de você não saber o que está fazendo.
Liquidez
A maioria dos fundos permite que o resgate seja feito a qualquer momento. Assim, o seu dinheiro fica mais acessível do que em alguns outros tipos de aplicação.
Taxas
Não deixe observar as cobranças que podem estar associadas aos Fundos de Investimento. Além do imposto, a taxa de administração pode afetar o seu retorno.
Por isso, informe-se sobre o percentual que é cobrado pela gestora do fundo e leve em consideração a previsão da rentabilidade líquida antes de escolher o seu investimento.
Se você deseja investir em Fundos de Investimento, conheça as opções do Daycoval Investe. Você pode contar com a ajuda dos nossos assessores de investimentos para escolher o fundo que mais se adequa ao seu perfil. Abra a sua conta e invista já!
Conclusão
Em resumo, um fundo de Investimento é uma excelente opção para diversificar seu portfólio, contar com uma gestão profissional dos seus ativos e ficar mais próximo de alcançar suas metas financeiras.
No entanto, é importante entender a tributação desse tipo de investimento e considerar seus próprios objetivos e perfil de investidor para tomar as melhores decisões. Bons investimentos!