Como se proteger da inflação? Veja dicas e estratégias no guia!

Tempo de leitura: 8 minutos
Mulher com nota do supermercado na mão pensando como se proteger da inflação

Em um cenário econômico desafiador, a inflação pode ser um tema que preocupa muitas pessoas. Sendo assim, saber como se proteger da inflação pode ser mais importante do que muitos pensam.

Buscar formas de cuidar das economias, ter bons investimentos e evitar a desvalorização dos rendimentos e capital, podem ser algumas alternativas para se proteger contra a inflação.

Neste artigo, você verá estratégias para evitar os efeitos prejudiciais da inflação e manter suas finanças sólidas e estáveis. Continue lendo este artigo e confira!

O que é inflação?

A inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Na prática, ela representa o incremento do custo de vida e a redução do poder de compra de uma moeda.

Isso significa que com o dinheiro que você tem hoje, não será possível pagar as mesmas coisas no futuro, desde produtos no supermercado, até combustível, carros, imóveis, aluguéis e mensalidades escolares.

Imagine que um carro hoje custe R$ 100 mil. Se a inflação geral for de 10%, esse mesmo automóvel passará a custar R$ 110 mil. Apesar desse movimento ser natural em qualquer economia, é muito importante saber como lidar com seus efeitos.

Afinal, o aumento dos preços pode representar prejuízo para quem não tem um bom planejamento financeiro. Caso o seu salário e os seus investimentos não cresçam igual ou acima da inflação, você estará perdendo o seu poder de compra.

Sendo assim, para evitar que a inflação afete o seu padrão de vida, é essencial tomar algumas medidas que protejam o seu patrimônio.

Quais são as principais causas da inflação?

Existem diversos fatores que podem contribuir para um aumento descontrolado dos preços em uma economia. Alguns dos principais são:

  • aumento na demanda: quando a demanda por bens e serviços excede a oferta, os preços tendem a subir;
  • custos de produção: se os custos para produzir mercadorias e serviços aumentam, as empresas podem repassar esses valores para os consumidores;
  • eventos globais: choques econômicos, como aumentos nos preços das commodities, podem afetar os preços internamente;
  • expectativas inflacionárias: são as crenças que agentes econômicos, como consumidores e empresas têm em relação ao futuro dos preços. Ao criarem uma pressão por reajustes salariais e elevações de preços, iniciam um ciclo auto sustentável de inflação;
  • inércia da inflação: é a persistência da inflação ao longo do tempo, mesmo após as causas iniciais terem sido mitigadas. Isso ocorre quando os preços se ajustam lentamente devido a contratos de longo prazo, indexação de preços e rigidez salarial.

Quais são os principais indicadores da inflação?

Homem usando o celular para calcular as compras para entender como se proteger da inflação

A inflação de um país é medida por meio de indicadores. No Brasil, existem alguns índices que possuem essa função, cada um com seu escopo. Veja sobre cada um deles a seguir!

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)

O IPCA é o índice mais conhecido e é considerado o medidor oficial da inflação no Brasil. 

Esse indicador mede a variação média dos preços de uma cesta de produtos consumidos pelas famílias e serve como referencial para o sistema de metas de inflação. 

Entre as informações coletadas estão itens de saúde, alimentação, vestuário, transporte e comunicação. 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o responsável por fazer esse levantamento e divulgar os resultados entre a primeira e a segunda semana de cada mês. 

São considerados no índice os dados de consumo de famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos.

INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)

O INPC é um indicador muito similar ao IPCA. Porém, ele considera a variação que ocorre nos preços de produtos consumidos por famílias que recebem até cinco salários mínimos mensais.

Dessa forma, ele retrata de maneira mais fiel o impacto da inflação sobre as famílias de renda mais baixa e serve como parâmetro para os reajustes realizados periodicamente no salário mínimo.

Ele analisa o custo de vida, porém com um foco nos gastos mais essenciais, como alimentação e habitação.

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)

Realizado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é um índice mais abrangente, incluindo preços ao produtor (IPA), ao consumidor (IPC) e na construção civil (INCC).

Na prática, ele é utilizado como referência para reajustes de alguns tipos de contrato, como o aluguel e o fornecimento de energia elétrica, por exemplo.

Em um exemplo prático, se o IGP-M sobe, você pode sentir um impacto se estiver se mudando. O valor do aluguel novo pode ser um pouco mais alto do que o esperado.

IPA (Índice de Preços por Atacado)

Também calculado pela FGV, o Índice de Preços por Atacado (IPA) monitora a variação de preços de produtos comercializados por atacado, como itens agropecuários e industriais, antes de chegarem ao consumidor final.

Esse índice conta com três subdivisões:

  • IPA-DI: preços do primeiro dia do mês até o dia 30;
  • IPA-M: preços do dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês atual;
  • IPA-10: preços do dia 11 do mês anterior até o dia 10 do mês atual.

Um exemplo do IPA na prática é o aumento dos produtos que você compra no supermercado ou nas lojas de roupas, pois as lojas repassam as altas que enfrentam ao comprarem grandes quantidades de produtos.

Como se proteger da inflação?

Até aqui provavelmente você percebeu que a inflação atinge todas as pessoas nos mais diversos setores da sociedade. 

Com isso, você pode adotar medidas para se proteger do aumento de preços e planejar-se com uma reserva de emergência, por exemplo.

Nesse sentido, veja a seguir algumas medidas práticas para se proteger da inflação de forma eficiente!

Invista em educação financeira e planejamento

O monitoramento dos índices de inflação e acompanhamento da economia podem ajudar no ajuste do seu orçamento e despesas mensais de acordo com a sua necessidade.

Com isso, você pode fazer um planejamento mais eficaz das suas finanças. 

E pode também considerar a ajuda de um profissional especializado em finanças para te ajudar a traçar as melhores estratégias de planejamento de acordo com a sua realidade financeira.

Reduza ou renegocie as dívidas

Renegociar as dívidas também ajuda na hora de lidar com a inflação. 

Para isso, você pode fazer a renegociação com o seu credor e buscar taxas menores que te protejam contra os aumentos futuros nos juros.

Isso o ajudará a evitar que o custo do financiamento suba com o aumento da inflação.

Faça investimentos e diversifique sua carteira

Investir também é uma forma de se defender da inflação. Diversificar a sua carteira de investimentos pode ajudar. 

Distribua os seus investimentos em diferentes classes de ativos para ajudar a mitigar os efeitos da inflação.

Qual investimento te protege da inflação?

Homem calculando as contas para ver como se proteger da inflação

O aumento desgovernado da inflação pode resultar na deterioração do patrimônio de um indivíduo e na redução do seu poder de compra.

Investir em títulos que estão vinculados à inflação é uma forma eficaz de manter seu poder de compra ao longo do tempo.

Existem muitas opções que remuneram de acordo com a variação do IPCA, mas também existem alternativas atreladas a outros índices, como o IGP-M.

Títulos IPCA

Investir em produtos financeiros indexados ao IPCA é uma das formas mais eficientes de proteger o seu poder de compra. você pode encontrá-los na forma de CDBs ou títulos do tesouro.

Em geral, esses produtos são compostos de uma parcela prefixada e outra pós-fixada, que está exatamente atrelada ao IPCA, proporcionando um retorno real ao investidor.

Exemplo: CDB Daycoval IPCA + 7,5% a.a. com prazo de 2 anos.
Isso significa que o título paga a inflação mais uma parcela de 7,5% ao ano – e você pode resgatar o título ao final de 2 anos.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por instituições financeiras, que, muitas vezes, seguem o CDI, mas também existem opções atreladas ao IPCA, além de realizarem o pagamento de um prêmio extra.

Debêntures

Títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas, podendo ser prefixadas, pós-fixadas ou atreladas a índices inflacionários.

ETFs

Existem alguns fundos negociados na bolsa de valores que replicam o desempenho de índices de inflação. Alguns exemplos são o IMAB11, IMBB11 ou IB5M11.

Fundos Imobiliários

Investir em imóveis pode ser uma estratégia, pois contratos de aluguel com correção indexada tendem a acompanhar a inflação.

Aqui no Daycoval, você encontra todas essas opções de investimento e ainda conta com a expertise de um time de assessores de investimentos para montar a carteira ideal para o seu perfil e objetivo. 

Abra a sua conta e proteja o seu dinheiro da inflação.

Como investir para se proteger da inflação?

Pessoas no banco conversando como se proteger da inflação

A inflação pode diminuir o seu poder de compra e trazer diversos riscos para o orçamento familiar, porém, os investimentos podem ajudar a diminuir esses efeitos negativos. Veja a seguir como se proteger por meio de investimentos!

Conheça as estratégias de investimentos e diversificação

Antes de escolher os seus ativos de investimento, é necessário entender a importância e como funciona a diversificação.

Diversificar significa distribuir os seus investimentos em diferentes categorias de ativos, como ações, títulos, imóveis e commodities. Com isso, você pode reduzir os riscos, pois diferentes ativos reagem de formas diferentes à inflação.

Compare diferentes opções de investimentos

Não há apenas uma solução para investir contra a inflação. Cada tipo de investimento oferece diferentes níveis de risco e retorno, por isso, você pode considerar comparar as opções. Veja alguns pontos de comparação:

  • rentabilidade: compare o potencial de crescimento dos investimentos que estão no seu radar, levando em consideração o histórico de rentabilidade e as projeções futuras.
  • liquidez: considere a liquidez de cada investimento, para saber o quão fácil será converter o seu investimento em dinheiro.
  • risco: é sempre importante avaliar o risco associado a cada investimento para avaliar se a rentabilidade e a segurança dele estão de acordo com as expectativas.

Escolha as opções mais adequadas para o seu perfil

A escolha do investimento deve estar alinhada com os seus objetivos e tolerância ao risco.

Por isso, avalie e considere as suas opções e lembre-se de revisar e ajustar a sua carteira regularmente para que ela esteja alinhada com os seus objetivos.

Encontre um banco confiável e invista

Por fim, para executar o seu plano de investimento, você precisará de uma instituição financeira sólida. Procure por instituições com serviços de investimento robustos e que sejam confiáveis.

O Banco Daycoval oferece um leque de opções de investimento que são destaque no mercado e indicados para todos os perfis de investidores.

Além disso, você pode contar com a ajuda dos profissionais do Daycoval, para orientá-lo na escolha do melhor investimento que atenda ao seu perfil.

Conclusão

No nosso país, historicamente, a inflação sempre passa por ciclos de altas e baixas, o que exige atenção constante e estratégias para se proteger.

Com as atitudes certas, você pode dominar o jogo da inflação e assegurar as suas finanças por meio de investimentos inteligentes.

Investir em ativos atrelados à inflação e acompanhar os movimentos do mercado para tomar decisões embasadas é a receita certa para proteger suas finanças.

Bons investimentos!

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